Qual é o REAL motivo do Santos ter dois hinos?

Mesmo para muitos torcedores aficionados, é surpreendente saber que o popular canto “Agora quem dá bola é o Santos. O Santos é o novo campeão” não é o hino oficial do vitorioso Santos Futebol Clube. No entanto, é um refrão que toca profundamente o coração de todos aqueles que amam o clube. A música, datada de 1955 e escrita por Mangeri Neto e Mangeri Sobrinho, celebra a fabulosa fase gloriosa do Santos, após a conquista do título Paulista daquele ano.

Onde se ouve “Leão do Mar”, muitos pensam no hino oficial do time, entretanto, é necessário esclarecer que essa música nunca foi de fato homologada como o hino do Santos Futebol Clube. Mas isso em nada diminui o seu valor ou importância para os santistas.

Aliás, este canto embalou partidas memoráveis, animando a escalação marcante que contava com Pepe, Coutinho e, claro, Pelé. A consequência é impossível de se ignorar: este canto ganhou um indeclinável valor nostálgico, reavivando maravilhosas memórias da era dourada do Rei do futebol no Santos.

Mesmo com toda a popularidade de “Leão do Mar”, o hino oficial do clube é “Sou Alvinegro da Vila Belmiro”. Esta composição é de autoria de Carlos Henrique Paganetto Roma. A música é executada em todas as partidas do Santos, seja na Vila Belmiro ou fora de casa, antes mesmo do apito inicial. A canção foi escrita em 1957, muito embora só tenha sido efetivamente homologada como o hino oficial do clube em 1996.

Quem foi Carlos Henrique Paganetto Roma?

Carlos Henrique é uma personalidade que permeia a história do Santos. Filho do ex-presidente Modesto Roma e irmão do também ex-presidente Modesto Roma Júnior, ele desempenhou um papel crucial na cultura do clube. Infelizmente, Carlos veio a falecer 13 anos antes de sua canção ser oficialmente reconhecida como o símbolo musical do clube que ele tanto amava.

“Agora quem dá bola é o Santos. O Santos é o novo campeão” e “Sou Alvinegro da Vila Belmiro”. São canções que trazem a identidade do Santos e o amor dos torcedores pelo time. Ambas são valiosas e carregam elementos significativos da história e do espírito do clube. Cada uma, ao seu modo, embala com paixão e fervor os corações dos santistas. Afinal de contas, este é o espírito do futebol e a pura e verdadeira magia que um hino – oficial ou não – representa para um clube e seus torcedores.

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