A história esportiva é recheada de simbolismo e uma delas são os mascotes dos times de futebol. E a Sociedade Esportiva Palmeiras, um dos clubes mais vitoriosos do Brasil, não fica de fora dessa tradição. O primeiro mascote oficial do Palmeiras foi o Periquito, adotado ainda em 1917, recebendo este apelido da torcida quando o time passou a usar o uniforme totalmente verde.
O Periquito tem sua origem no fato de existirem muitas aves desse tipo nos bosques do Parque Antarctica, local onde a equipe começou a se firmar como uma potência do futebol brasileiro. Os registros mais evidentes dessa ave como mascote do clube apareceram na década de 40, justamente logo após o início da Segunda Guerra Mundial, e após o Palestra Italia decidir mudar definitivamente seu nome para Palmeiras.
Por que o Periquito é considerado um símbolo do Palmeiras?
O Periquito, uma ave típica da Mata Atlântica, se tornou símbolo do Palmeiras porque reforçou o lema “que sabe ser brasileiro” do hino do time. A ave ganhou força entre os torcedores e entre os jornalistas esportivos da época, se tornando um dos maiores símbolos do clube mais vitorioso do Brasil.
Após muitos anos de adoração pela torcida nas arquibancadas, o Porco Gobbato foi oficializado como o segundo mascote do clube no ano de 2016. O nome do mascote é uma homenagem a João Roberto Gobbato, diretor de marketing do time, que já na década de 80 defendia a ideia de adotar o apelido “Porco” de uma maneira oficial e com orgulho.
Porque o Porco Gobbato foi adotado como Mascote?
A adoção do Porco como mascote tem um motivo peculiar: era o resultado de um apelido pejorativo que a torcida rival costumava usar para se referir ao time. Mas no espírito de apreciar a zombaria com bom humor e ironia, os torcedores do Palmeiras adotaram o mascote em uma partida contra o Santos em 1986, ao entoarem os gritos “E dá-lhe Porco, e dá-lhe Porco, olê, olê, olê!”, dando um fim as gozações.
Curiosamente, ainda no mesmo ano, a revista placar “oficializou” o mascote ao colocar na capa o meia Jorginho Putinatti segurando um porco no colo, consolidando assim, a figura do porco como um símbolo de identidade e resistência da torcida Palmeirense.