O mundo do futebol brasileiro é conhecido por suas reviravoltas inesperadas e momentos icônicos. Desse universo, há um evento em particular que ainda provoca debates acalorados entre os fãs de futebol: a polêmica de 2005 envolvendo a manipulação de resultados que levou a Central Brasileira de Futebol (CBF) a remarcar 11 jogos da Série A do Brasileirão.
Voltemos no tempo, especificamente, ao Campeonato Brasileiro de 2005. Na 10ª rodada, em plena competição, começaram a surgir suspeitas de um esquema de manipulação de resultados que envolvia um árbitro com atuação em diversas partidas. O chamado “escândalo do apito” deixou marcas e transformou o campeonato naquele ano.
Como seria se os jogos não fossem remarcados?
Esta é uma questão que muitos torcedores, principalmente do Internacional, cujo time vinha desempenhando uma boa campanha, se perguntam até hoje. Afinal, o que teria acontecido se a CBF não tivesse decidido pela remarcação das partidas suspeitas de manipulação?
Em um exercício teórico proposto pela GauchaZH, exploramos essa hipótese. Antes de prosseguirmos, é importante lembrar que essa análise leva em conta somente a tabela de classificação como estava antes da remarcação dos jogos, excluindo qualquer outro fator externo.
Quem levaria a taça do Brasileirão 2005?
Na realidade paralela proposta pela GauchaZH, onde os jogos não foram remarcados, o Internacional, que na reta final ficou em segundo lugar, seria o campeão. Seu rival, o Corinthians, apesar da boa atuação no campeonato daquele ano, tomaria a vice-liderança.
Também teríamos diferenças significativas na zona de rebaixamento. Dentre as equipes que originalmente caíram para a Série B, o Brasiliense conseguiria evitar a descida. No lugar, entraria o Fortaleza, que na tabela sem remarcação, terminaria entre os quatro últimos.
E sobre as polêmicas na arbitragem, ainda persistiriam?
A resposta é: possivelmente sim. Apesar de este exercício colocar em pauta o impacto direto da remarcação dos jogos na tabela de classificação, a presença de escândalos de manipulação de resultados em si é uma mancha na história do futebol brasileiro que não seria apagada somente por manter a tabela original.
O esporte, como a vida, não está livre de falhas e desvios. A grande lição que fica, mesmo em cenários hipotéticos como o proposto, é a necessidade de constante vigilância e ação contra a corrupção, para que a competição justa e o amor ao futebol prevaleçam.