Fortuna? Senta na cadeira e descubra quanto era o salário de Pelé nos tempos de jogador

Edson Arantes do Nascimento, conhecido mundialmente como Pelé, é considerado por muitos como o maior jogador de futebol de todos os tempos. Com uma carreira recheada de conquistas impressionantes, incluindo a marca de 1.282 gols e três Copas do Mundo, é de se esperar que o Rei do Futebol tenha acumulado uma grande fortuna. No entanto, a realidade dos salários na época de Pelé era bem diferente do cenário astronômico dos dias atuais.

Embora Pelé tenha sido o jogador que até “parou uma guerra”, referindo-se a sua visita ao Congo Brazzaville em 1969 quando a guerra civil no país parou por três dias, seu salário não era comparável aos atuais jogadores de elite. Não havia os contratos multimilionários que existem hoje. Mesmo assim, Pelé conquistou não apenas a admiração e o respeito mundial, mas também uma vida confortável para ele e sua família.

Pelé atuou profissionalmente apenas por dois clubes na carreira: o Santos, de 1956 a 1974, e o New York Cosmos, dos Estados Unidos, de 1975 a 1977. Em 1961, foi divulgada quanto o Rei ganhava através de jornais na época — cerca de Cr$ 2 milhões, que, segundo especialistas, corresponde a R$ 70 mil em valores atuais. No auge de sua carreira, na década de 1960, o salário de Pelé sofria variações e poderia chegar em R$ 100 mil, também convertendo para os dias atuais.

Quanto equivaleria o salário de Pelé nos dias atuais?

Quando foi para o New York Cosmos, em 1975, foi divulgada que Pelé fez um contrato que lhe rendia US$ 2,5 milhões por ano. Em valores atualizados pela inflação estadunidense, isso equivale hoje a US$ 10,9 milhões ou R$ 25,5 milhões pelo câmbio atual.

Segundo a revista Forbes e analistas financeiros, Pelé, se jogasse hoje na Europa, receberia em torno de 223 milhões de dólares por ano (aproximadamente R$ 1,2 bilhão). O valor da multa rescisória de um jogador assim ficaria em torno de 300 milhões de dólares.

Para ter uma noção, veja a lista dos 10 jogadores mais bem pagos do mundo segundo a Forbes. Pelé estaria na liderança se comparado aos valores de hoje:

  • Kylian Mbappé – US$ 128 milhões;
  • Lionel Messi – US$ 120 milhões;
  • Cristiano Ronaldo – US$ 100 milhões;
  • Neymar – US$ 87 milhões;
  • Mohamed Salah – US$ 53 milhões;
  • Erling Haaland – US$ 39 milhões;
  • Robert Lewandowski – US$ 35 milhões;
  • Eden Hazard – US$ 31 milhões;
  • Andrés Iniesta – US$ 30 milhões;
  • Kevin De Bruyne – US$ 28 milhões.

Conclusão

A trajetória de Pelé comprova sua reputação como Rei do Futebol, uma lenda que deixou um legado insuperável no esporte. Embora os salários da época fossem uma fração do que os jogadores ganham hoje, a contribuição de Pelé para o futebol é inestimável. Seu valor não pode ser medido apenas em termos monetários, pois ele transcendeu as fronteiras do esporte e tornou-se um símbolo global de excelência e nobreza.

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