Em uma sociedade apaixonada por futebol, onde as cores e os símbolos dos clubes fazem parte da identidade cultural das pessoas, qualquer mudança nos tradicionais uniformes é alvo de discussões acaloradas.
Recentemente, o Internacional foi duramente criticado por adicionar uma faixa horizontal ao seu uniforme, o que fere as tradições do clube no entendimento dos torcedores. Entretanto, essa não é a primeira vez que um clube brasileiro lança um uniforme que gera polêmica. Vamos relembrar algumas dessas controvérsias.
O Atlético-MG, em 1996, resolveu incluir os anos de suas conquistas do Campeonato Mineiro em linhas horizontais na camisa. A intenção era ótima, mas o resultado final não agradou. O uniforme ainda tinha marcas d’água gigantes com os logos do clube e do patrocinador.
No Botafogo, a controvérsia veio em 2014. O excesso de dourado em sua camisa ade visitante durante o Campeonato Brasileiro incomodou alguns torcedores. No mesmo sentido, no ano do seu centenário, o Corinthians lançou um terceiro uniforme preto com uma cruz roxa, que também não agradou a torcida.
Em relação ao Flamengo, é difícil até de imaginar o time sem as cores rubro-negras. Mas isso aconteceu em 2010. O clube decidiu homenagear o time de remo de 1895, fundador do Flamengo, com um uniforme azul e amarelo.
O Cruzeiro inovou?
Em 1996, o Cruzeiro apresentou pela primeira vez uma terceira camisa, no entanto, o desenho deixou a desejar e a recepção foi dividida entre críticas e elogios. Além disso, o Palmeiras apresentou uma versão bastante estranha de uma camisa verde-limão em 2000.
Apesar do estranhamento inicial, a cor se tornou um sucesso de vendas na década seguinte. Mas não pense que todas essas ousadias ficaram no passado, o Santos lançou em 2016 uma camisa inteiramente azul com detalhes amarelos, o que também gerou revolta entre os torcedores.
Esses são apenas alguns exemplos de como uma simples camisa de futebol pode causar grande impacto entre os torcedores. No final, os uniformes são um reflexo da identidade de cada clube e, portanto, devem ser tratados com o devido respeito e consideração.