Como a Seleção da Argentina planejou dar a “água batizada” para o Brasil em 1990?

Em um novo capítulo de uma das maiores rivalidades do futebol mundial, uma revelação intrigante surgiu a respeito da Copa do Mundo de 1990. O episódio envolve a já célebre vitória da Argentina sobre o Brasil e revela uma face obscura do futebol, onde a artimanha e o ardil parecem ter jogado junto com os hermanos contra a seleção brasileira. A história veio à tona através de um documentário disponibilizado pelo UOL Esporte no Youtube.

No confronto, o gênio indomável de Maradona e seu talento para driblar adversários tornou-se sinônimo da partida naquele dia. No entanto, os bastidores da partida revelam uma tentativa de desestabilizar o jogador brasileiro Branco por meio de um plano bem estruturado. O sol escaldante de Turim e uma garrafa de água batizada seriam os ingredientes deste roteiro.

Como a Argentina executou o plano?

Com temperaturas altas no estádio, os jogadores necessitavam se hidratar com frequência. Durante um intervalo na partida, os auxiliares entraram em campo levando diversas garrafas de água para os jogadores. Branco, jogador brasileiro responsável pelas cobranças de falta, pediu uma das garrafas e bebeu o líquido. No entanto, a água da garrafa verde, à qual Branco bebeu, tinha sido “batizada”.

A confissão do uso desta arma secreta veio de Maradona, é claro, anos mais tarde. Durante uma entrevista em 2004, o astro argentino admitiu ter incentivado outro jogador a beber da tal garrafa verde enquanto ria, ciente do efeito do tranquilizante Rohypnol, presente no líquido.

Qual foi a repercussão deste incidente?

Após a confissão de Maradona, a imprensa argentina foi atrás de outros personagens centrais desta história. Carlos Bilardo, o técnico argentino na época, e Miguel de Lorenzo (também conhecido como Galíndez), apontado como responsável por adicionar o tranquilizante na água foram os mais interrogados.

Historiadores esportivos e fãs do futebol ao redor do mundo certamente se chocaram ao tomar conhecimento desses fatos. Do outro lado, fãs e jogadores argentinos podem ter uma visão diferente, talvez justificando a atitude como uma simples estratégia de jogo em um esporte onde a vitória, muitas vezes, parece justificar os meios.

A prática de esportes, em sua essência, é construída em torno de fair-play, competição saudável e respeito ao adversário. Mesmo no meio de uma rivalidade, como a existente entre Brasil e Argentina no futebol, espera-se que esses princípios não sejam abandonados. Mas infelizmente, histórias como a da “água batizada” na Copa do Mundo de 1990 mostram que nem sempre é assim.

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