De forma única e cheia de surpresas, o universo do futebol desperta paixões por meio de suas múltiplas expressões culturais e de pertencimento. Talvez um dos maiores expoentes dessas expressões sejam os mascotes, personagens que carregam a identidade e história dos clubes, além de proporcionarem momentos de animação e entusiasmo entre os torcedores.
Em meio a este cenário, o “Cartola”, um dos mascotes mais marcantes no cenário futebolístico carioca, representa a história do Fluminense, um dos clubes mais tradicionais da cidade maravilhosa. Esta figura icônica, que se tornou um marco para o Fluminense, surgiu lá em 1943, vinda das mãos do talentoso cartunista argentino Lorenzo Mollas, sob encomenda do Jornal dos Sports.
O seu surgimento estava ligado à representação de um clube historicamente associado à elite, marcando desta forma, a imagem do Fluminense para os anos seguintes. Com o passar das décadas, o “Cartola” passou por modificações para adequar-se à nova realidade e à evolução do clube.
A Evolução do Mascote do Fluminense
No ano 2000, foi introduzido o “Cartolinha”, uma figura mais amigável e atrativa aos olhos dos jovens torcedores. Entretanto, uma revolução se iniciou em 2009, quando o Fluminense, contra todas as odds, livrou-se do risco iminente de rebaixamento no Campeonato Brasileiro, momento que ficou conhecido como a “arrancada histórica”.
A partir daí, aos olhos de sua apaixonada torcida e muitos outros amantes do futebol, o Fluminense deixou de ser somente um clube elitizado e se transformou no “Time de Guerreiros”, liderado por grandes nomes, como Fred, Conca entre outros. No ano seguinte, o time das Laranjeiras conquistou o título brasileiro, consolidando seu novo status e apelido.
Em 2016, uma mudança radical aconteceu: “Cartola” deu lugar ao “Guerreirinho”, reforçando ainda mais a imagem do “Time de Guerreiros”. Esta mudança veio como resultado de uma pesquisa realizada cinco anos antes, com o objetivo de se distanciar da imagem “pejorativa” que o clube tinha. O “Guerreirinho” estava nos jogos, eventos e em diversas ações do clube, aumentando a presença do mascot no dia a dia dos torcedores e em ações promocionais do clube.
Que Fim Levou o Mítico Guerreirinho?
Em 2018, no entanto, o “Guerreirinho” começou a ser gradativamente esquecido. A empresa parceira que custeava os gastos do mascote, a CSM, encerrou o contrato. Logo, a figura do bravo guerreiro tricolor começou a ser menos presente nos jogos e eventos.
O clube afirmou em 2021 que o mascote passaria por uma reformulação, porém até hoje nenhuma ação foi tomada e o Fluminense não traz nenhuma referência a um novo mascote ou ao retorno do “Guerreirinho”.
A verdade é que o Fluminense faz parte da história do futebol carioca e brasileiro, com grandes times e reconhecidos jogadores. Seja com o “Cartola”, “Cartolinha” ou “Guerreirinho”, a sua identidade de Time de Guerreiros estará sempre presente.
Afinal, no campo ou na arquibancada, o futebol é feito de ídolos, mas também de símbolos e mascotes que ajudam a escrever estas histórias marcantes. E você, que mascote acha que representa melhor o Fluminense atualmente?