Muito antes de 2005, outra máfia assombrou o futebol brasileiro e os torcedores ficaram de boca aberta

Você se lembra da Máfia do Apito e da Máfia das Loterias? Estes casos de corrupção no futebol brasileiro sacudiram a nação e mudaram a forma como vemos o esporte. De fato, esses foram momentos marcantes na história do futebol do nosso país: jogadores, árbitros, dirigentes e apostadores todos envolvidos em empolgantes histórias de suborno, manipulação de resultados e apostas ilegais. Hoje, vamos dar uma olhada em profundidade em ambos os casos.

Se passaram 38 anos desde que o primeiro grande caso de corrupção no futebol brasileiro veio à tona. Envolvia jogadores, árbitros, dirigentes e apostadores naquilo que seria conhecido como a Máfia da Loterias. Mais recentemente, a Máfia do Apito, que ocorreu em 2005, resultou na remarcação de partidas do Brasileirão. Venha conosco nesta jornada reveladora em que exploramos esses dois marcos no passado sombrio do futebol brasileiro.

O que era a Máfia do Apito?

Um escândalo eclodiu em setembro de 2005, quando a revista “Veja” expôs a relação improvável de um grupo de árbitros de futebol, liderados por Edilson Pereira de Carvalho, com apostadores. A intenção era manipular os resultados da Série A do Brasileirão para benefício financeiro dos envolvidos. Uma vez que a denúncia foi feita e a investigação concluída, o STJD (Superior Tribunal de Justiça) anunciou a anulação e a consequente remarcação de 11 partidas naquele ano.

Indiretamente, a decisão favoreceu o Corinthians, que teve a oportunidade de refazer seus jogos contra Santos e São Paulo, jogos nos quais, antes, tinha sido derrotado. Com a nova chance, o Timão conquistou quatro pontos a mais. Isso acabou sendo suficiente para levar o time a conquistar o título do Brasileirão naquele ano. Se os placares originais fossem mantidos, o Internacional teria sido o campeão brasileiro.

Quem foram os maiores prejudicados pelo escândalo?

Mesmo com todas as controvérsias, ninguém foi condenado pelo escândalo da Máfia do Apito. Os árbitros Edilson Pereira de Carvalho e Paulo José Danelon foram banidos das atividades do futebol, mas isso representa uma pequena parcela das consequências que poderiam ter ocorrido.

O primeiro grande escândalo de manipulação de resultados no futebol brasileiro ocorreu em outubro de 1982 e veio à tona através da revista “Placar”. O esquema envolvia a manipulação dos 13 jogos listados na Loteria Esportiva, criada pela Caixa Econômica Federal, onde se escolhiam quais jogos entrariam e manipulavam-se os resultados. A armação incluiu caras conhecidas do futebol, como Amarildo e Marco Antônio, campeões do mundo com a seleção brasileira nas Copas de 1962 e 1970.

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