No universo do futebol, ter o privilégio de comandar o maior e mais potente clube de futebol do mundo não é tarefa para qualquer técnico. E a responsabilidade de ser o único brasileiro a assumir essa função recai sobre Vanderlei Luxemburgo. Com o curioso posto como atual comandante do Corinthians, Luxemburgo carrega na bagagem uma história recheada de altos e baixos durante a sua passagem pelo Real Madrid.
Luxemburgo adentrou ao universo merengue no dia 30 de dezembro de 2004, uma fase amplamente conhecida como o auge do projeto galáctico. A ideia era juntar estrelas do futebol que, em campo, traduziriam a grandeza do time. Entre esses astros, incluem-se nomes como Ronaldo Fenômeno, Roberto Carlos, Zinedine Zidane, David Beckham, Luís Figo, entre outros.
Como foi a gestão de Luxemburgo no Real Madrid?
O comandante brasileiro permaneceu à frente dos Blancos até 4 de dezembro de 2005. Embora não tenha conquistado títulos durante essa temporada, algumas decisões de Luxemburgo merecem destaque. Entre as mais relevantes está a de escalar o jovem Sergio Ramos como lateral, que posteriormente se consagrou como um dos melhores zagueiros do clube.
Luxemburgo também gozou de momentos expressivos em jogos decisivos. O maior deles talvez tenha sido a vitória implacável sobre o Barcelona de Ronaldinho Gaúcho, Samuel Eto’o, Xavi e Iniesta, com um placar de 4 a 2. Contudo, nem todos os momentos foram de sucesso. A passagem de Luxemburgo pelo Santiago Bernabéu também foi marcada por conflitos com algumas das estrelas do elenco, o que por fim prejudicou o seu trabalho.
Qual era o salário de Luxemburgo no Real Madrid?
Ao assinar com o Real Madrid, Vanderlei Luxemburgo acertou um salário aproximado de 3 milhões de euros (aproximadamente R$ 15,8 milhões na cotação atual) por um contrato de 1 ano e 6 meses. Ou seja, Luxa recebia mensalmente cerca de R$ 877 mil.
Além da remuneração, o clube concedeu um Audi ao treinador e concordou em cobrir suas despesas de moradia. Segundo o acordo, o carro e a casa deveriam ser devolvidos ao término do contrato. Entretanto, a demissão de Luxa ocorreu antes do previsto, com seis meses restantes para o término de seu contrato, concedendo ao treinador o direito de receber os salários dos meses que faltavam.