O jogador de futebol Daniel Alves passou pouco menos de dois anos defendendo o São Paulo Futebol Clube, durante os quais participou de 95 confrontos e marcou 10 gols. No entanto, o custo total da sua passagem pelo clube ultrapassou os R$ 40,9 milhões, entre pagamentos recebidos enquanto estava no clube e o valor acordado na rescisão do contrato.
Em setembro de 2021, o São Paulo e Daniel Alves acordaram a rescisão do contrato do jogador. Até aquele momento, Daniel havia recebido um total de R$ 15,1 milhões em pagamentos variáveis e inconstantes.
O acordo de rescisão previa o pagamento adicional de R$ 25,8 milhões, dividido em 30 parcelas, que começaram a ser pagas em janeiro de 2022. Caso o clube não cumpra com o pagamento, o jogador poderá reabrir o processo contra o clube na CBF.
O São Paulo considera a dívida com Daniel Alves como uma questão da gestão anterior e se abstém de comentar sobre processos judiciais. Mesmo com a rescisão do contrato, o clube continuou honrando as parcelas mensais de R$ 380.760,42, acordadas no processo de rescisão. A partir de agosto de 2023, 30% desse valor é reservado em função de uma ação de pensão alimentícia movida pela ex-mulher do jogador, Dinorah Santana.
Consequências para o clube
O alto custo da contratação de Daniel Alves representa um grande desafio para as finanças do São Paulo. Além dos R$ 40,9 milhões desembolsados durante a passagem do jogador pelo clube, há também o custo da dívida adquirida com a rescisão do contrato. A situação evidencia a necessidade de um gerenciamento mais cauteloso das contratações e finanças do clube.
Com a necessidade de manter suas obrigações financeiras em dia, o São Paulo segue pagando as parcelas acordadas e aguarda uma conclusão para o caso na justiça. O exemplo da contratação de Daniel Alves serve como um alerta para os clubes sobre os custos e riscos envolvidos em contratos de alto valor.