Hoje comandante do Atlético-MG, Luiz Felipe Scolari foi um dos maiores treinadores do futebol mundial no começo dos anos 2000 e na segunda metade dos anos 90. Mulitcampeão por Palmeiras e Grêmio, esta também fez história com a Seleção Brasileira, por quem conquistou a Copa do Mundo de 2002.
Seus bons trabalhos no Brasil e na Seleção, fizeram com que seu nome ficasse em alta no mercado europeu e a seleção de Portugal apostou em seu trabalho para a disputa da Euro 2004, que viria ser disputada no país lusitano. A ideia era que Scolari ajudasse a desenvolver o futebol no país para que mais jovens talentos voltassem a ser revelados.
Apesar disso, Felipão contou com uma geração muito talentosa de craques e seu time tinha grandes nomes como Ricardo Carvalho, Rui Costa, Figo, Deco e um jovem Cristiano Ronaldo. Sob o seu comando, a equipe chegou a final da Euro mas acabou derrotada de forma surpreendente para a Grécia, zebra da competição.
Mesmo com a derrota na final, o trabalho do treinador foi muito bem avaliado e ele ainda seguiu no comando da Seleção Portuguesa na Copa de 2006, onde foi semifinalista, sendo eliminado para a vice-campeã França. Na decisão de terceiro lugar Portugal acabou derrotada por 3×1 pela Alemanha e terminou a competição em quarto lugar.
Felipão teve breve passagem pelo Chelsea
Apesar de não ter conquistado nenhum título sob o comando dos Lusitanos, o trabalho de Scolari na seleção portuguesa foi muito elogiado não só pela imprensa, como também pelos torcedores. Quem também prestou atenção na passagem de Felipão por Portugal foi Roman Abramovich, milionário russo que à época era dono do Chelsea e estava derramando dinheiro nos Blues para os transformar em uma verdadeira potência mundial.
Empolgado pelo trabalho do treinador na Copa do Mundo de 2006 e na Euro 2004, o magnata convidou Felipão para assumir o clube na temporada 2008/09 e embora tenha chegado muito bem recomendado, sua passagem por Stamford Bridge não foi das melhores. Ele acabou demitido com 36 jogos, 10 empates e 6 derrotas. Segundo relatos da época, o fato de ele não falar inglês fluentemente foi uma barreira em seu relacionamento com os atletas.