Em 2008, o São Paulo Futebol Clube escreveu mais um capítulo glorioso em sua história ao conquistar o Campeonato Brasileiro pela terceira vez consecutiva. O feito foi alcançado em uma partida memorável contra o Goiás, realizada em Brasília, que terminou com uma vitória magra por 1 a 0.
Esse triunfo tricolor não só consagrou o time como imortalizou diversos nomes que faziam parte desse elenco memorável, como Rogério Ceni, Miranda, Jorge Wagner, Dagoberto, Borges, e, é claro, o técnico Muricy Ramalho.
A espera pelo título nacional foi longa, uma vez que o São Paulo não conquistava o Brasileirão desde 1991. A tensão era no Morumbi, com mais de 68 mil pagantes, após o empate por 1 a 1 contra o Atlético-PR, que deixou os torcedores aguardando ansiosamente por cerca de dez minutos. A agonia só terminou quando o Internacional perdeu para o Paraná por 1 a 0, selando o primeiro dos três títulos são-paulinos.
O estádio inclusive foi palco de grande parte desse sucesso, com um aproveitamento de 78,3% nos três anos das conquistas, o Cícero Pompeu de Toledo foi uma grande arma para o SPFC. Além disso, o São Paulo demonstrou superioridade nos confrontos contra Corinthians, Palmeiras e Santos, somando 69 pontos em 30 jogos.
O sucesso do São Paulo nessa época também se refletiu fora de campo, com um departamento de marketing inovador, liderado por Julio Casares. Camisas comemorativas e programas para os torcedores foram algumas das iniciativas revolucionárias que cativaram os fãs.
A conquista do Brasileirão em 2007 trouxe à tona uma polêmica envolvendo a Taça das Bolinhas, troféu oferecido aos campeões brasileiros desde 1975. O São Paulo requisitou o direito de recebê-lo, o que reacendeu a controvérsia sobre quem era o verdadeiro dono do troféu, já que o Flamengo reivindicava o título de 1987. Essa disputa permanece sem resolução até os dias de hoje, com a taça guardada em um cofre da Caixa Econômica.