Segundo os relatórios divulgados na imprensa catalã, Daniel Alves, o famoso lateral brasileiro que se destacou no Barcelona, enfrenta sérias acusações de abuso sexual. O julgamento, previsto para ocorrer entre os dias 5 e 7 de fevereiro de 2023, tornou-se mais complicado com a aparição repentina de um elemento novo: o ex-jogador alega que estava embriagado no dia do suposto crime.
Uma das principais argumentações de sua defesa, conduzida pela advogada Inés Guardiola, é que Alves “não tinha plena consciência de suas ações”. Este ponto de vista não foi apresentado em qualquer uma das declarações anteriores fornecidas por Daniel, tornando sua situação ainda mais conturbada.
Além disso, a defesa pretende incluir a ex-esposa de Daniel, a modelo Joana Sanz, como testemunha. Seu depoimento seria crucial para dar uma visão mais clara sobre o comportamento de Alves após sua noite na boate de Barcelona.
Os desafios legais enfrentados por Daniel Alves
Daniel Alves tentou amparar-se no álibi de que as bebidas consumidas naquela noite afetaram seu julgamento. Guardiola, sua advogada, deve apresentar recibos validando a quantidade de álcool consumida. Além disso, eles tentam sustentar que a relação sexual foi consensual, acrescentando que houve um “flerte inicial”.
No entanto, esta é a quinta versão diferente apresentada por Daniel Alves. O Ministério Público rejeitou todas as alegações de Alves, pedindo uma sentença de prisão de nove anos. Daniel Alves atualmente está preso nos arredores de Barcelona e aguarda julgamento.
Caso seja condenado, ele será obrigado a pagar 150 mil euros (cerca de R$ 783 mil) à vítima por danos morais e psicológicos. Enquanto o mundo do futebol aguarda o desfecho deste caso grave e delicado, o debate sobre a responsabilidade dos atletas e o papel do álcool nos crimes de violência sexual continua em alta.