Quando o zagueiro Réver desembarcou em Belo Horizonte para vestir a camisa do Atlético-MG em 2010, ele se deparou com um clube em situação financeira delicada, afastado das glórias há anos e lutando para evitar o rebaixamento.
O eterno capitão atleticano emergiu como peça-chave na virada de página do Galo na última década. Sob sua liderança, o clube ergueu o troféu do Campeonato Mineiro e ficou em segundo lugar no Brasileirão de 2012. Além disso, em 2013, o Atlético conquistou a cobiçada Taça Libertadores, um marco na história centenária do Alvinegro, com Réver levantando o troféu.
A jornada de Réver pelo Atlético Mineiro também incluiu vitórias na Copa do Brasil e na Recopa Sul-Americana, ambos em 2014. Em 2015, o zagueiro partiu para defender o Internacional, onde, embora tenha conquistado o título Gaúcho, teve uma passagem discreta e acabou emprestado ao Flamengo.
Réver voltou ao Atlético-MG em 2019
No Rubro-Negro, Réver ressurgiu como o líder da equipe, disputando títulos com frequência. Sua ausência foi sentida no Atlético, mas em 2019, ele fez um retorno emocionante à Cidade do Galo, revivendo sua lendária parceria defensiva com Leonardo Silva.
O primeiro ano de sua volta não foi fácil, com o Atlético lutando contra o rebaixamento. No entanto, 2020 trouxe mudanças significativas sob o comando de Jorge Sampaoli, resultando na conquista do Campeonato Mineiro, mais um troféu erguido pelo zagueiro. A equipe também chegou perto de vencer o Brasileirão, terminando a apenas três pontos do campeão, o Flamengo.
O ano de 2021 marcou um ponto alto na história do Galo. Com um elenco estrelado reforçado por Nacho Fernandez e Hulk, o clube não apenas venceu o Campeonato Mineiro, mas também encerrou uma espera de 50 anos pelo título do Campeonato Brasileiro. Cuca, treinador campeão da Libertadores em 2013, assumiu o comando e conduziu a equipe à glória.
Além disso, o alvinegro (e também Réver) ergueu a taça da Copa do Brasil em 2021 e conquistou a Supercopa do Brasil em 2022 após uma emocionante disputa de pênaltis contra o Flamengo, com Réver, embora não jogasse, ostentando novamente a braçadeira de capitão. A única competição que escapou do camisa quatro durante sua passagem pelo Atlético foram o Mundial de Clubes, onde o Galo foi eliminado nas semifinais em 2013, e a Sul-Americana.