Renato Gaúcho foi um dos principais nomes do futebol brasileiro durante as décadas de 80 e 90. Ele alcançou status de ídolo máximo no Grêmio e também deixou sua marca em clubes como o Fluminense e o Flamengo. Além disso, teve uma passagem menos destacada pelo Atlético Mineiro.
No ano de 1993, o Galo enfrentou um dos períodos mais sombrios de sua história, encerrando o Campeonato Brasileiro na última posição entre os 32 times participantes. No entanto, a diretoria do clube estava firmemente determinada a reerguer o clube e realizou investimentos substanciais para a temporada de 1994, trazendo um elenco repleto de craques com renome no futebol.
No início desse ano, jogadores notáveis como Neto, Éder Aleixo, Adilson Batista, Darci, Gaúcho, Luiz Carlos Wink e Renato Gaúcho desembarcaram em Belo Horizonte. Eles eram atletas com histórias de sucesso em outros clubes e foram encarregados da missão de devolver o Atlético às glórias do passado.
Os primeiros momentos da equipe empolgaram a torcida, com uma vitória por 3×0 sobre o Valério, com gols de Neto, Renato Gaúcho e Reinaldo (não o ídolo, mas uma jovem promessa da base). No entanto, o desempenho da equipe começou a decair rapidamente. A derrota por 3×1 para o Cruzeiro no Campeonato Mineiro e a perda do título estadual para a Raposa, com uma diferença de 10 pontos, intensificaram a pressão sobre o Atlético.
Renato Gaúcho foi embora do Atlético-MG antes mesmo do fim de sua temporada
Diante da queda no desempenho, a diretoria do Galo percebeu a necessidade de uma reformulação. Levir Culpi foi contratado como treinador para reestruturar a equipe. Antes mesmo do início do Campeonato Brasileiro, Neto deixou o Atlético para se juntar ao Santos, Renato saiu durante a competição e Éder encerrou sua última temporada pelo clube naquele ano. Adilson Batista e Reinaldo também partiram no ano seguinte, encerrando um capítulo desafiador na história do Atlético-MG, conhecido como “Selegalo”.