Um ídolo em épocas de vacas magras, essa é a melhor definição de Valdivia no Palmeiras. Extremamente talentoso e dono de uma visão de jogo impressionante, o meia chileno foi carinhosamente apelidado como Mago pela torcida palmeirense, que se acostumou a ver o camisa dez fazer mágica com a camisa alviverde.
Jorgito chegou ao clube em 2006, após se destacar no Colo-Colo do Chile, e rapidamente se tornou um dos maiores ídolos da história do Palmeiras. Suas habilidades com a bola nos pés eram simplesmente hipnotizantes. Valdivia era um verdadeiro maestro no campo, conduzindo a bola com maestria, driblando adversários e distribuindo assistências precisas.
Sua capacidade de manter a posse de bola e escapar dos marcadores era impressionante. Além disso, ele tinha um dom para deixar seus companheiros na cara do gol, muitas vezes apontando exatamente onde o passe deveria ser feito.
Em 2008, o chileno alcançou o auge de sua carreira no Palmeiras, formando uma dupla memorável com Edmundo e contribuindo para a conquista do título paulista daquele ano. Seus feitos foram marcantes, como o famoso “chorôrô” em resposta às críticas dos adversários. Seu bom desempenho naquele ano lhe rendeu uma transferência ao Al-Ain, dos Emirados Árabes, clube que defendeu até 2001, quando retornou ao Verdão.
Sua volta ao Parque Antártica foi vitoriosa, sob o comando de Luiz Felipe Scolari, e desempenhou um papel crucial na conquista da Copa do Brasil de 2012. e também na Série B de 2013, onde foi um dos principais líderes do elenco que colocou de volta o Alviverde Imponente na Série A. Além disso, fez parte do grupo campeão da Copa do Brasil em 2015.
Sua contribuição para o Verdão não pode ser subestimada, pois ele se tornou o segundo estrangeiro com mais partidas pelo clube, empatando com o paraguaio Arce, com 241 jogos.