O presidente da Fifa, Gianni Infantino, destacou a necessidade de combate ao racismo no futebol durante o 48º Congresso Ordinário da Uefa, realizado em Paris. Durante sua participação, Infantino sugeriu possíveis medidas mais fortes, incluindo a “derrota automática” para equipes identificadas como fontes de ofensas raciais.
Para combater o racismo recorrente no esporte, a Fifa desenvolveu um “plano de três etapas”. O plano autoriza árbitros a interromperem uma partida duas vezes antes de declará-la abandonada em caso de abuso racista. As propostas serão discutidas em uma reunião com países membros na Tailândia durante o 74º Congresso da Fifa, que acontece em 17 de maio.
Vários jogadores têm sido alvo de racismo nos principais torneios de futebol europeus. Um dos casos mais notáveis é o atacante brasileiro Vinicius Júnior, do Real Madrid, que enfrentou constantes ofensas raciais. Apesar das dez denúncias feitas pela LaLiga à Comissão Antiviolência da Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF), não houve nenhuma sanção esportiva aplicada.
Busca por justiça e equidade
Diante dessa situação, Infantino enfatizou a urgência de medidas efetivas para erradicar o racismo do esporte. “O que fazemos hoje, infelizmente, não é suficiente”, lamentou. Com a implantação das novas estratégias da Fifa, o presidente da entidade espera colocar um fim aos casos de racismo no futebol. Em sua declaração no congresso, ele apelou pela atuação conjunta de todos os membros:
“Vamos parar com isso agora. Vamos fazer tudo juntos de uma maneira unida”. O esforço de Infantino em enfrentar esse problema indica um compromisso sério em tornar o esporte mais inclusivo e equitativo para todos os envolvidos.