Nos anos 60 e 70, o Palmeiras conquistou uma posição de destaque no cenário do futebol brasileiro, sendo aclamado pela imprensa e torcedores de diversas equipes como a “Academia de Futebol”, uma vez que assistir um jogo do Verdão era como ter uma aula em uma instituição de alto nível.
O sucesso da Academia de Futebol é uma história de duas fases distintas e consecutivas, cada uma repleta de jogadores notáveis. Entre os protagonistas, destacam-se nomes como Ademir da Guia, apelidado de maestro das equipes, Dudu, Julinho Botelho, Djalma Santos, Servílio, Tupãzinho, Luís Pereira, Leivinha, César e Leão.
Os times da Academia eram um dos raros capazes de vencer o lendário Santos de Pelé, considerado uma das maiores equipes de todos os tempos. O ápice veio em 1965, quando o Alviverde fez história ao representar a Seleção Brasileira em um amistoso contra o Uruguai.
A partida memorável ocorreu no dia 7 de setembro, no Mineirão, em Belo Horizonte e resultou em uma vitória por 3 a 0 sobre o Uruguai. Foi a primeira vez na história do futebol brasileiro que um único clube assumiu o papel de representar a Seleção Nacional.
A tradição da Academia continua viva até os dias de hoje e algumas grandes equipes do Palmeiras também foram apelidadas como “Academias de Futebol”. Além das Primeira Academias dos anos 60 e 70, nos anos 90, durante a Era Parmalat, o escrete palmeirense chegou a ser referido como a terceira Academia. Mais recentemente em 2023, o clube fez a campanha de seu uniforme de jogo com o slogan de a equipe de Abel Ferreira, que conquistou duas Libertadores, um Campeonato Brasileiro e uma Copa do Brasil, seria a terceira geração da Academia de Futebol.