Justiça toma decisão e condena Daniel Alves

O jogador Daniel Alves, ex-Pumas do México, foi condenado pela Justiça Espanhola a mais de 4 anos de prisão após ser acusado de agredir sexualmente uma mulher. Além da condenação, foi determinado que a estrela do futebol cumpra um período de cinco anos em liberdade vigiada após cumprir a pena. **

De acordo com as condições determinadas pela sentença, o jogador terá que se manter afastado da casa ou do local de trabalho da vítima por, no mínimo, um quilômetro, e não poderá tentar nenhum tipo de contato com ela. Além disso, ele foi condenado ao pagamento de um total de 150 mil euros (correspondente a R$ 805 mil) para indenização por danos morais e físicos.

Com esse dinheiro, também será custeado o processo judicial. Daniel Alves não esteve presente no julgamento. A promotora Elisabet Jiménez leu a sentença em sua ausência, com a presença da vítima, sua advogada, Ester García, e a advogada de Daniel Alves, Inés Guardiola. A defesa do jogador afirmou que irá recorrer da sentença. **

Entenda o caso: acusação, prisão e julgamento

A acusação de estupro contra o jogador ocorreu quando uma mulher de 23 anos alegou que Daniel Alves havia a agredido sexualmente em um banheiro de uma boate em Barcelona, no dia 30 de dezembro de 2022.

Posteriormente, ele foi detido em 20 de janeiro de 2023. Atualmente, o jogador cumpre pena preventiva no Centro Penitenciário Brians 2, nos arredores de Barcelona. Daniel Alves jogava pelo clube mexicano Pumas quando foi detido, sendo dispensado no dia de sua prisão. O jogador é recordista de títulos, com 42 conquistas. **

As provas do caso

Os argumentos mais fortes durante o julgamento foram o DNA do jogador encontrado no corpo da vítima e também no piso do banheiro da boate, o que comprovou a penetração. Embora não tenha sido constatada lesão vaginal na vítima, ela apresentou um hematoma no joelho, que pode indicar que a jovem foi jogada no chão durante a agressão.

Os advogados de defesa de Daniel Alves tentaram usar a embriaguez como atenuante, mas o álcool não foi aceito como tal na sentença. Porém, foi reconhecida a reparação do dano através do pagamento da multa.

A equipe de defesa do jogador aplicou diversos recursos durante o processo. Eles alegaram que Alves estava intoxicado pela bebida no momento do crime e que houve uma violação dos direitos no início da investigação, pois teria sido realizada sem o conhecimento do jogador.

Depois da condenação, a defesa de Daniel Alves informou que irá recorrer da sentença. No entanto, até a decisão do recurso, o jogador segue preso na Espanha e deve cumprir as determinações da sentença.

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