Em maio, o Athletico comunicou que o lateral-esquerdo Pedrinho e o volante Bryan García foram desvinculados do clube devido à operação “Penalidade Máxima”. O clube informou que não emitirá mais declarações sobre o assunto e que as autoridades competentes cuidarão do caso. Os nomes dos jogadores do Athletico apareceram em uma lista de apostadores publicada pelo jornal O Globo, que faz parte da investigação conduzida pelo Ministério Público de Goiás, atualmente na segunda fase. Até o momento, eles não foram acusados nem se tornaram réus no processo.
Pedrinho e Bryan García já haviam sido afastados do time um dia antes do jogo contra o Internacional na quarta-feira, válido pela quinta rodada do Campeonato Brasileiro. A dupla estava concentrada em um hotel em Porto Alegre e posteriormente retornou a Curitiba. Eles foram notificados pela diretoria do Athletico e, como resultado, foram demitidos por “justa causa”.
Viagem aos EUA
Dirigentes do Athletico, mais especificamente Alexandre Mattos, executivo de futebol, e Márcio Lara, diretor financeiro, viajaram para os Estados Unidos (EUA) na última semana com um propósito principal: tratar de assuntos relacionados à potencial venda da Sociedade Anônima do Futebol (SAF).
Durante a estadia nos EUA, Mattos e Lara planejam realizar reuniões com representantes do Bank of America, que figura entre as dez maiores instituições bancárias do mundo. Vale ressaltar que no ano passado, o Athletico estabeleceu uma parceria com o banco norte-americano para facilitar a busca por investidores e também para definir o formato da SAF.
O modelo inicial da SAF projetado pelo Athletico envolve a criação da CAP SAF, composta por ações Classe A e ações Classe B. Essa estrutura foi aprovada tanto pelos sócios quanto pelos conselheiros do clube. As ações Classe A, conhecidas como “Golden Share”, conferem à FUNCAP o direito de veto em futuras decisões significativas do clube.
Comentários estão fechados.