O Conselho Deliberativo do Athletico aprovou por unanimidade a mudança institucional do nome de seu estádio, anteriormente conhecido como Joaquim Américo Guimarães desde 1934, para Estádio Mário Celso Petraglia. O clube também prometeu outras homenagens à família de Joaquim Américo, incluindo a elaboração de um memorial da história do Athletico com a participação ativa da família.
Apesar das promessas, um membro da família afirmou: “nada ainda, apenas promessas”. Em outra ocasião, os descendentes de Joaquim Américo Guimarães consideraram as propostas de outras homenagens como “migalhas”, comparadas ao nome da Arena da Baixada.
Antes da votação, o presidente do Conselho Deliberativo, Aguinaldo Coelho de Farias, expressou sua esperança de que a família Guimarães aprove as propostas. Durante uma reunião particular com sete parentes de Joaquim Américo, o presidente do Conselho sugeriu a ideia da criação de um memorial sobre a história do clube, inspirado no museu do River Plate, na Argentina.
Importância do Américo
Joaquim Américo Guimarães fundou o Internacional, que posteriormente se tornou o Athletico após uma fusão com o América. Guimarães também foi responsável pela abertura da Baixada do Água Verde, que se transformou no Estádio Joaquim Américo Guimarães em 1934.
É importante ressaltar que a mudança se refere apenas ao nome institucional do estádio. Comercialmente e em comunicados oficiais, o Athletico continuará utilizando a nomenclatura Ligga Arena, devido à venda dos direitos de nomeação realizada no ano anterior, em um contrato de 15 anos no valor de R$200 milhões.
O Athletico se pronunciou sobre o assunto em suas redes sociais logo após a definição. “Mais do que uma homenagem, a decisão de hoje também reconhece e celebra o legado de Mario Celso Petraglia para o estádio, o Athletico, Curitiba e o Estado do Paraná.”
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