Dunga não quis nem saber e solta o verbo sobre Tite na Seleção: “Se preparou por dez anos e chegou ao mesmo lugar que eu”

O tetracampeão como jogador, Dunga, que não atua como treinador desde que deixou a seleção brasileira em 2016, defendeu recentemente seu trabalho na Copa do Mundo de 2010 na África do Sul. Em entrevista ao canal do YouTube do jornalista Duda Garbi, Dunga argumentou que seu trabalho não diverge em nada do que foi realizado nos anos sob o comando de Tite, seu sucessor na seleção brasileira.

Ele destaca, especialmente, o fato de que sua passagem pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) foi sua primeira experiência como treinador. Apesar dessa falta de experiência, Dunga afirma que conseguiu atingir os mesmos resultados que Tite, que se preparou durante oito a dez anos para a Copa do Mundo.

Em 2010, a seleção brasileira, sob o comando de Dunga, foi eliminada nas quartas de final pela Holanda. Esta foi mesma fase em que Tite foi eliminado em suas duas Copas, na Rússia em 2018 e no Catar em 2022. A eliminação em 2010 resultou no fim da passagem de Dunga pela seleção, que voltou a atuar como treinador do Brasil entre 2014 e 2016.

Comparação entre Dunga e Tite

Na entrevista, Dunga ainda destacou que, em suas duas passagens pela seleção, conquistou títulos importantes como Copa América (2007), a Copa das Confederações (2009) e o Superclássico das Américas (2014). Enquanto Tite conseguiu a Copa América de 2019. Para Dunga, muitas vezes as pessoas focam nos aspectos negativos, e esquecem de valorizar as conquistas.

O ex-técnico da seleção encerrou sua entrevista comentando sobre as críticas que recebeu durante seu tempo como técnico. Segundo ele, essas críticas vinham, especialmente, de algumas personalidades da Globo, que queriam interferir em seu trabalho. Dunga defende que cada treinador deve ser capaz de implementar suas próprias estratégias, sem necessidade de dar satisfações a terceiros.

Dunga enfatizou que cada técnico tem suas próprias convicções e formas de trabalho. Ele defende que, apesar da falta de experiência, conseguiu bons resultados à frente da seleção brasileira. Mesmo com as críticas e obstáculos, não se arrepende de suas decisões e argumenta que cada profissional deve seguir seu próprio caminho.

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