Em agosto de 2022, o técnico Dorival Júnior tomou a decisão de entrar com uma ação judicial buscando uma quantia de R$ 1,8 milhão do Furacão. O treinador reinvidicou questões salariais, incluindo o pagamento proporcional pelo tempo de contrato que não foi cumprido.
O acordo inicialmente estipulava um contrato de dois anos, compreendendo o período de janeiro de 2020 até dezembro de 2021. Dorival foi demitido do Furacão no final de agosto de 2020. Nesse momento, seu salário havia sido reajustado de R$ 120 mil para R$ 144 mil no mês. Isso significa que ele ocupou o cargo de treinador por oito meses, enquanto ainda havia 15 meses restantes em seu contrato, pelo qual o Athletico deveria pagar 50%. Contudo, no momento da rescisão, o clube alegou que o contrato era de prazo “indeterminado” e não efetuou o pagamento de indenização.
Dorival dirigiu o Athletico em um total de 18 partidas, disputando competições como a Supercopa, o Campeonato Paranaense, a Libertadores e o Campeonato Brasileiro. Durante esse período, sua equipe conquistou nove vitórias, registrou três empates e sofreu seis derrotas, obtendo um aproveitamento de 55%.
Ele não conseguiu superar uma sequência de quatro derrotas consecutivas no Campeonato Brasileiro. É importante mencionar que, em três dessas quatro derrotas, Dorival estava afastado devido a um diagnóstico positivo para a Covid-19. Seu filho e auxiliar técnico, Lucas Silvestre, assumiu o comando da equipe em dois jogos, mas também foi afastado devido a um teste positivo para a doença. O então auxiliar Eduardo Barros assumiu a equipe após a demissão de Dorival.
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