Em julho deste ano, o atacante Bruno Henrique, do Flamengo, se tornou algoz do Athletico em confronto decisivo válido pela Copa do Brasil. No Maracanã, ele saiu do banco de reservas e decidiu o duelo, que encaminhou a classificação do time carioca para as semis do torneio.
Relembre o confronto:
No jogo de ida no Rio de Janeiro, o cenário ficou claro desde cedo: o Flamengo com maior posse de bola e o Athletico se defendendo profundamente. O Furacão esperava uma oportunidade para contra-atacar, e ela chegou logo aos sete minutos. Em um lançamento longo, Vítor Roque ganhou a disputa com Erick Pulgar, permitindo que Canobbio avançasse sozinho em direção à área. O uruguaio ficou de frente para Matheus Cunha e marcou sem dificuldades. O Flamengo enfrentaria um desafio para superar a defesa adversária.
O Flamengo tentava controlar o jogo e circular a bola, mas em muitos momentos parecia passivo, com muitos passes laterais e poucas jogadas agressivas. A defesa do Athletico também estava bem postada, bloqueando as investidas flamenguistas. O jogo se transformou em um ataque constante do Flamengo contra a defesa sólida do Athletico, especialmente pelo lado direito. No entanto, quando os cruzamentos eram feitos em direção a Pedro, o Athletico conseguia afastar com facilidade. O Furacão se baseava em jogadas diretas para criar ameaças esporádicas.
Nos minutos finais da primeira etapa, o Flamengo conseguiu criar mais oportunidades na área adversária, mas não com muita contundência. A primeira chance real veio em um lance de bola parada, com Arrascaeta cobrando uma falta que passou muito perto do ângulo. No entanto, a defesa do Athletico se manteve sólida. O Flamengo tentava aumentar sua presença na área, mas enfrentava dificuldades.
No segundo tempo, o Flamengo começou a encontrar mais espaços na área do Athletico, especialmente com tabelas eficazes. A primeira oportunidade surgiu de uma combinação entre Ayrton Lucas e Arrascaeta, resultando em um chute defendido por Bento. Logo depois, uma jogada pela direita, liderada por Arrascaeta, resultou em um pênalti, após Madson cometer falta em Arrascaeta. Pedro converteu o pênalti com classe, empatando o jogo aos dez minutos.
O Athletico realizou mudanças, substituindo Madson e Vítor Bueno por Khellven e Christian, enquanto o Flamengo trouxe Bruno Henrique para reforçar a equipe. O Flamengo continuou pressionando e teve mais controle do jogo. O segundo gol veio aos 26 minutos, com Bruno Henrique marcando de cabeça após uma cobrança de falta de Arrascaeta.
Com a virada, o Flamengo passou a ter mais confiança e controlou o jogo. Pôde circular a bola e administrar a vantagem. O time estava confortável e até mesmo Luiz Araújo estreou. O Athletico tentou ser mais ofensivo, mas suas investidas não representaram grande perigo. O Flamengo teve oportunidades para marcar o terceiro gol, mas não conseguiu concretizá-las.
No final, com as substituições de ambos os lados, o jogo perdeu intensidade e o Athletico não conseguiu criar uma pressão eficaz nos minutos finais.
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