Encantando a todos com seu olhar marcante e sua careca firme, o italiano Pierluigi Collina certamente ocupa o posto de um dos melhores árbitros de futebol da história. Ostentando prêmios da Federação Internacional de História e Estatística do Futebol (IFFHS) por seis vezes como o melhor árbitro do ano e sendo eleito pela revista France Football como o maior de todos, Collina marcou sua presença no universo do futebol.
Para os admiradores do futebol brasileiro, sua lembrança está diretamente associada a um grande triunfo: a conquista do pentacampeonato mundial de futebol pelo Brasil em 2002, em uma final contra a Alemanha. E quem diria que, mesmo aposentando o apito em 2005, Collina ainda seria presença forte no meio futebolístico.
O que Pierluigi Collina faz agora?
Aos 62 anos, a aposentadoria parece uma palavra desconhecida para Collina. Desde 2017, o italiano preside a Comissão de Arbitragem da Fifa, contribuindo com sua vasta experiência e opinião em questões cruciais, como a inserção de tecnologia no futebol, especialmente para auxiliar a arbitragem.
Aposentado dos gramados, sim, mas jamais do mundo do futebol. Além de suas obrigações na Fifa, Collina também atua como consultor de arbitragem para a Associação Italiana de Árbitros e como chefe de arbitragem da Federação Ucraniana de Futebol.
Curiosidades sobre Collina
Uma curiosidade interessante é que o italiano também ganha seu pão fora dos gramados. Sempre ligado às finanças, Collina é consultor financeiro, uma profissão que pode exercer graças à sua formação em economia pela Universidade de Bolonha.
Sua careca, a marca registrada, é resultado de uma severa alopecia, que surgiu quando ele tinha apenas 24 anos. 20 anos depois, essa marca permanece tão firme quanto antes. Devido a essa característica, Collina também ganhou apelidos, como Kojak.
Entretanto, Collina não é apenas reconhecido por sua careca, mas também pela sua popularidade. Ele usou sua fama para estrelar diversas campanhas publicitárias e até mesmo figurou na capa do game Pro Evolution Soccer 3, em 2003.
Collina observa a chegada de tecnologias ao futebol de maneira positiva, sabendo da inevitabilidade desses recursos para o esporte. Isso não significa que ele endosse a decisão de substituir seres humanos por tecnologia. Pelo contrário, para ele os árbitros e assistentes ainda serão os responsáveis pelas decisões em campo.