Desde o anúncio de sua aposentadoria em 2009, o ex-jogador de futebol e agora Senador Romário, vem despertando a curiosidade pública acerca de seu patrimônio. Dono do milésimo gol e conquistador de prêmios e troféus em campo, Romário tinha um rendimento alto como jogador, no entanto, as riquezas acumuladas dessa época não condizem com a declaração de seus bens atuais.
Na corrida para o Senado em 2022, o Baixinho informou à Justiça Eleitoral possuir um patrimônio total no valor de 5,58 milhões de reais. Tal montante incluiria créditos de empréstimos, uma moradia na área norte carioca, participações comerciais, uma moto BMW, depósitos bancários e investimentos diversos.
Segundo o periódico O Globo, alguns bens estariam faltando na declaração de Romário ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Estima-se que o valor não declarado seja de aproximadamente 6,7 milhões de reais, o qual incluiria uma Ferrari (avaliada em 923,2 mil) e uma propriedade na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, avaliada em 5,8 milhões de reais. Tais bens estão no nome de terceiros, mas documentos legais apontam o ex-jogador como o real proprietário.
Seriam os salários de Romário enquanto jogador proporcionais ao seu patrimônio?
A bem-sucedida carreira de Romário, que inclui passagens por equipes renomadas como Vasco, Flamengo e Barcelona, costumava ser acompanhada por salários atrativos para a época. No virar do milênio, o Baixinho era um dos jogadores mais bem remunerados do futebol nacional.
Uma pesquisa realizada pela revista Placar revelou que Romário ganhava, no ano 2000, uma quantia aproximada de 450 mil reais mensais. Levando em consideração as correções inflacionárias, o valor equivaleria a cerca de 2,7 milhões de reais nos tempos atuais. Esses valores altos fazem questionar sobre o patrimônio atual declarado por Romário ao TSE.
Em resumo, os bens declarados e não declarados de Romário, somados aos generosos salários que recebia enquanto jogador profissional de futebol, mostram uma situação financeira muito complexa para o Senador do Rio de Janeiro, que tem gerado diversas análises e discussões sobre o assunto.
