Arílson de Paula Nunes, mais conhecido como Paulo Nunes, é um nome inesquecível no mundo do futebol brasileiro. Sua personalidade única, combinada com sua velocidade em campo e talento para marcar gols, conquistou os corações dos fãs na década de 1990, especialmente durante suas temporadas bem-sucedidas no Grêmio e no Palmeiras. No entanto, ao retornar no tempo, descobrimos uma história pouco conhecida da carreira de Paulo Nunes, marcada por desafios e controvérsias.
À medida que entramos no passado, revisitamos o ano de 2001, uma época de grandes mudanças para o atacante. Um desses momentos contribui para uma fascinante viagem ao túnel do tempo, na qual nosso protagonista, imortalizado como o “Diabo Loiro”, fervorosamente tentamos desviar-se dos caminhos trilhados para experimentar uma nova aventura: o Corinthians.
Ídolo dos gremistas e palmeirenses, a carreira de Paulo Nunes estava passando por um período turbulento aos 29 anos quando ele estava em busca de um novo clube. Apesar de suas provocações e brigas memoráveis contra o Corinthians quando ainda jogava pelo Palmeiras, Paulo Nunes surpreendentemente se ofereceu para atuar pelo rival. Tal decisão, no entanto, não foi fácil de digerir para a fiel torcida corintiana, que iniciou protestos logo em sua apresentação no Parque São Jorge.
“Quem não quer jogar no Corinthians?”
Paulo Nunes tentou apelar para o coração dos alvinegros com gestos simbólicos como posando para fotos com um coração de pelúcia e tentando ao máximo provar seu comprometimento com o clube. Mas, infelizmente, não conseguiu conquistar a torcida do Profissional Argentino em Buenos Aires, apesar de ter conquistado o título paulista e ter chegado ao vice-campeonato da Copa do Brasil no mesmo ano.
Desanimado e desapontado com a falta de apoio dos torcedores, Paulo Nunes considera esse período como o mais difícil de sua carreira, até pior do que seu tempo no Grêmio. Entretanto, mesmo com as adversidades, Paulo perseverou e mostrou uma incrível determinação, demonstrada pela sua vontade de vencer enfrentando desafios quase insuperáveis.
