Ao mencionar o nome de Romário de Souza Faria, a imagem que vem à mente é de um dos maiores atletas na história do futebol. Contudo, as falas e atitudes polêmicas do Baixinho fora dos campos, que repercutiram tanto quanto suas performances em campo, também são lembranças recorrentes.
Liderar Romário não foi uma tarefa fácil para os treinadores devido ao seu temperamento forte. Apesar disso, alguns conseguiram extrair a genialidade do Baixinho. De acordo com relatos, seu histórico de atrasos a treinos, combinados com sua vida pessoal agitada, não agradavam técnicos mais rígidos. O craque brasileiro já declarou, “técnico bom é o que não atrapalha”. Essa declaração destaca a essência da controvérsia entre Romário e seus treinadores
A relação do Baixinho e o Rei Pelé, ídolo do futebol brasileiro, é marcada por episódios provocativos. Em 2005, Pelé sugeriu que Romário deveria se aposentar, e o então jogador do Vasco da Gama retrucou, “Pelé calado é um poeta”, ilustrando novamente sua abordagem franca e direta à vida e ao futebol.
O embate de Romário com Zico e Edmundo
Foi a partir do ínterim entre o Campeonato Mundial de 1994, e a exclusão de Romário das duas Copas seguintes e dos Jogos Olímpicos de Sydney 2000, que começaram as tensões entre Romário e Zico. Seguindo a sua linha de ataques diretos, o baixinho disparou contra Zico: “Enquanto o futebol brasileiro der ouvidos para Zico, a seleção não ganhará nada”.
A controvérsia entre Romário e Edmundo começou quando estavam na mesma equipe do Vasco do Gama. Após criticar o clube por dar mordomias a Romário, o Baixinho respondeu a Edmundo com um comentário que se tornou célebre: “Agora, a corte está toda feliz: o rei, o príncipe e o bobo”, classificando Edmundo como o “bobo da corte”.
Conflito de Romário com os torcedores do Fluminense e os rumos da carreira
Romário nunca foi de se calar diante de críticas ao seu futebol. Como jogador do Fluminense, em 2003, Romário notabilizou-se por ir às arquibancadas cobrar satisfações de torcedores que o insultavam durante um treino em Laranjeiras.
Tais episódios marcaram negativamente a carreira do ex-jogador, agora Senador Romário. Mesmo assim, a genialidade dentro de campo e os jogos épicos protagonizados pelo Baixinho ainda ressoam na memória dos amantes do futebol.