Na última terça-feira (20/2), durante a apresentação do novo diretor de futebol do Atlético, Victor Bagy, um nome esteve no centro dos questionamentos: Eduardo Vargas. O atacante, principal alvo de críticas da torcida do clube, quase não foi utilizado neste início de temporada.
“Ele tem contrato, está trabalhando e está disponível. Cabe ao Felipão (técnico) utilizá-lo ou não, mas ele tem treinado normalmente”, respondeu Bagy. O vínculo do chileno com o Galo é válido até o fim deste ano.
Dos seis jogos já disputados pelo Atlético em 2024, Vargas participou de apenas um, na estreia da temporada, contra o Patrocinense, pelo Campeonato Mineiro. Ele entrou em campo aos 20 minutos do segundo tempo, substituindo Alan Kardec. Na segundo rodada, diante do Democrata-GV, Vargas esteve no banco,mas sequer apareceu como opção nos jogos subsequentes, contra Cruzeiro, Athletic, Tombense e Itabirito.
Nas mãos de Felipão?
Questionado sobre a ausência do jogador nos últimos jogos, o antigo diretor de futebol, Rodrigo Caetano, justificou que Vargas sentiu dores na coxa. Embora ele tenha treinado normalmente nos dois dias seguintes, ficou de fora da lista de convocados para a partida contra o Itabirito, em 17 de fevereiro.
Vargas se tornou uma figura polêmica entre a torcida atleticana, que questiona suas atuações e dedicação em campo, principalmente no final de 2023. O clube tentou emprestá-lo no início desta temporada, mas encontrou obstáculos, um deles sendo o alto salário do atleta. O jogador chileno chegou ao Atlético em novembro de 2020, através de um contrato com o Tigres do México. Desde então, disputou 130 duelos e marcou 24 gols pelo time.