Fernando Diniz vive um momento marcante na sua carreira como treinador. Após conduzir o Fluminense à vitória da Copa Libertadores da América 2023, Diniz foi escolhido para comandar a Seleção Brasileira de futebol, de forma interina.
O diferencial do treinador pode ser notado em campo. Diniz demonstra uma preocupação evidente com os atletas e procura manter um bom relacionamento com a equipe. O seu estilo único pode ser parcialmente explicado pela sua formação em psicologia, pela Universidade São Marcos, em São Paulo.
O Treinador, O Psicólogo e A Polêmica
Contudo, nem sempre a formação acadêmica de Diniz consegue prevalecer sobre a fervorosidade do futebol. Um episódio marcante foi a “briga” com o jogador Tchê Tchê, quando ambos estavam no São Paulo FC.
No contexto de um jogo competitivo, o atleta questionou o treinador: “Não posso falar com você?”. De forma acalorada, Diniz respondeu: “Não pode mesmo. Tem que jogar, c…. Seu ingrato do c…. Seu perninha do c…. Seu mascaradinho do c…. Vai se f…”
Carreira do Ex-Jogador Tchê Tchê
Vale ressaltar que naquela época, o jogador Tchê Tchê lutava contra problemas de saúde mental. O jogador relembrou de sua experiência em entrevista: “No começo da minha passagem pelo São Paulo, eu levantava de manhã pra ir treinar, mas não tinha vontade. Nem de treinar, nem de jogar, tá ligado? Fui ficando sem ânimo pra fazer as coisas, não queria sair de casa. O sofá e o colchão da cama me sugavam como se fossem areia movediça.”
“Eu só afundava e chorava. Chorava o tempo todo. Tem muita gente que acha que depressão é frescura. Não é”. Assim, a trajetória de ambos, atleta e treinador, destacam a complexidade da convivência entre a dinâmica do esporte competitivo e outras dimensões da vida pessoal e emocional dos envolvidos.