Craques que acumularam fortunas durante a carreira e já deram um jeito de gastar

Em meio a notícias recentes de que o conceituado ex-jogador de futebol Cafu, agora com 53 anos, está a um passo de perder sua estupenda mansão avaliada em R$27 milhões para o desonroso pagamento de dívidas com bancos e financeiras, faz-se relevante ponderar sobre outras personalidades do esporte que atravessaram caminhos financeiros parecidos.

Se é fato que a riqueza pode vir facilmente para estes atletas de alto rendimento, também é verdade que sua administração nem sempre é exercida com a devida prudência. Os desafios de gerenciar grandes fortunas e evitar o despautério financeiro têm levado muitos atletas a cenários de insolvência. Mas há muito mais envolvido nesta questão, além de questões práticas de administração do dinheiro. Existe também o impacto psicológico, a pressão dos pares e a dificuldade de resistir à veloz erosão do luxo.

Quais são os maiores casos de falência no mundo do esporte?

Embora Cafu seja o caso mais recente a vir à tona, existem outros nomes com trajetórias igualmente intrigantes. Entre eles, encontram-se Diego Maradona, Ronaldinho Gaúcho, Adriano “Imperador”, Mike Tyson e Emerson Fittipaldi.

O finado Diego Maradona é um exemplo clássico de talento na pobreza irregularidade financeira. Dono de uma habilidade dentro das quatro linhas inigualável, Maradona acabou por acumular uma dívida exorbitante de 40 milhões de euros (R$213 milhões) com o governo italiano – um valor que foi generosamente perdoado após sua morte. Entretanto, o mesmo não ocorreu em seu país natal, Argentina, onde após sua morte vários de seus bens foram a leilão para quitar suas dívidas.

Inadimplência: um visitante indesejado também fora dos gramados

O amado e polêmico brasileiro Ronaldinho Gaúcho, mesmo após seu auge nos campos, enfrentou dificuldades com dívidas em excesso, acumulando um passivo que superava a casa dos milhões. Além disso, há o ex-boxeador Mike Tyson, que transformou sua fortuna de US$ 400 milhões em uma dívida de US$ 25 milhões, declarando falência em 2003. Já o ex-piloto de Fórmula 1, Emerson Fittipaldi, acumulou uma dívida de aproximadamente R$ 28 milhões e é alvo de diversas ações judiciais.

Assim como Cafu, todos esses atletas puderam experimentar o amargo sabor de ter suas fortunas não apenas diminuídas, mas extintas. A lição que fica destes episódios é a de que é necessário entender profundamente a temporalidade e volatilidade da fama e do sucesso financeiro, especialmente no mundo do esporte.

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