O Palmeiras é um dos poucos clubes do mundo que tem dois mascotes: o Periquito e o Porco. O primeiro, o mascote oficial do clube e o segundo, um símbolo da torcida que foi adotado pela instituição. A história do Porco como mascote remonta a uma época em que os rivais usavam um apelido pejorativo para se referir aos palmeirenses.
Cansados de serem alvo de gozações, os torcedores decidiram abraçar o apelido de “Porco” durante um jogo contra o Santos, em 1986, entoando cânticos de “E dá-lhe Porco, e dá-lhe Porco, olê, olê, olê!”.O movimento ganhou força e notoriedade quando a Revista Placar estampou o meia Jorginho Putinatti, símbolo daquela geração, segurando um porco na capa, “oficializando” o mascote da torcida.
Trinta anos de paixão nas arquibancadas se passaram, até que em 2016 o Porco Gobbato foi oficialmente reconhecido como mascote do clube. O nome é uma homenagem a João Roberto Gobbato, diretor de marketing que apoiou a adoção definitiva do apelido na década de 80.
Entenda a história do Periquito
Já o Periquito, mascote original do Palmeiras, tem suas raízes profundamente entrelaçadas com a história do clube. Foi adotado em 1917 pelos torcedores do então Palestra Italia, coincidindo com a transição do uniforme para o verde e também devido ao grande número dessas aves nos bosques do Parque Antarctica, onde o clube costumava jogar.
No entanto, o Periquito ganhou destaque nos anos 40, após o Brasil ingressar na Segunda Guerra Mundial e o clube optar pela mudança definitiva de seu nome para Palmeiras. Originária da Mata Atlântica, essa ave se tornou um símbolo da equipe e do lema “que sabe ser brasileiro” do hino do clube.