Na última segunda-feira (25), no aniversário do Galo, o CEO Bruno Muzzi concedeu entrevista ao ge, e falou sobre diversas temas. Dentre eles, a sua difícil missão em organizar a parte financeira do clube, que é bem crítica.
Até o ano passado, o Atlético enfrentava uma das maiores dívidas do país, que superava os R$ 2 bilhões. Essa questão inclusive, tem sido uma preocupação constante para os torcedores do clube.
Em novembro, após receber um aporte inicial de R$ 913 milhões, uma parte da dívida foi reduzida. É importante destacar que a Sociedade Anônima de Futebol (SAF) do Galo, que adquiriu 75% das ações, assumiu toda a dívida, deixando a associação (que detém os 25% restantes das ações) livre de qualquer déficit.
“O Atlético, no momento em que fechamos a transação em outubro de 2023, estava com uma dívida de R$ 2,1 bilhões (incluindo a Arena). Entraram R$ 913 milhões, e a dívida, no fim de 2023, foi para R$ 1,3 bilhão. Nós amortizamos muita coisa, mais de 300 milhões de banco, amortizamos com mais de 100 agentes. Precisamos estabelecer novamente essa credibilidade no mercado, honrando os compromissos. A dívida tributária está parceladinha e estamos cumprindo”, disse Bruno Muzzi.
Galo irá ter novo aporte
Durante uma reunião realizada no final de fevereiro, na sede de Lourdes, o Conselho Deliberativo do Galo aprovou o aumento de capital da Sociedade Anônima de Futebol (SAF). Isso significa que um novo investimento de R$ 200 milhões será injetado na Galo Holding, elevando assim o capital social da SAF para R$ 1,422 bilhão.
Os recursos serão provenientes do Galo Forte, um fundo de investimentos liderado pelo empresário Daniel Vorcaro, que já era parte do quadro societário da holding. É importante ressaltar, porém, que não haverá diluição dos 25% de participação pertencentes à Associação.