O goleiro uruguaio Mazurkiewicz deixou sua marca no Atlético Mineiro entre 1972 e 1974, período em que defendeu as cores do Galo. Vindo do Penãrol, do Uruguai, sua chegada a Belo Horizonte foi marcada por uma negociação complicada, com o arqueiro fazendo diversas exigências, todas rechaçadas pelo presidente do Atlético, Nelson Campos.
Apesar de o clube ter desistido publicamente da negociação por duas vezes, a determinação do jogador em vestir a camisa preto e branca prevaleceu. Apelidado de “Mazurka” pelo narrador esportivo Hélio Câmara devido à dificuldade de pronúncia de seu nome, o goleiro deixou sua marca em 89 jogos pelo Galo, tornando-se uma figura emblemática no gol alvinegro.
A camisa preta e dourada usada por Mazurkiewicz tornou-se objeto de desejo de muitos torcedores, inspirando crianças a sonharem em ser goleiro para vestir aquele manto. Apesar de sua passagem por BH ser lembrada com carinho pelos alvinegros, o uruguaio não conquistou títulos pelo Atlético durante seus dois anos em Minas Gerais.
Após deixar o Galo, Mazurka passou por clubes como Granada-ESP, Cobreloa-CHI, América de Cali-COL e retornou ao Penãrol-URU. O goleiro faleceu em 2013, aos 68 anos, vítima de problemas respiratórios.
Mazurkiewicz também fez história pelo Uruguai
Além de brilhar pelo Galo, o goleiro também viveu momentos grandiosos pela seleção do Uruguai. Ele foi eleito o melhor goleiro da Copa do Mundo de 1970 e integrou a equipe na Copa de 1974 pela Celeste Olímpica. Mazurkiewicz ficou na história por sofrer o que muitos consideram o gol mais bonito de todas as Copas, quando Pelé o driblou sem tocar na bola.