Atualmente no Flamengo, Tite é um dos principais treinadores do Brasil. Com um histórico de conquistas importantes no Corinthians e boa passagem pela Seleção Brasileira entre 2016 e 2022, incluindo participações nas Copas do Mundo de 2018 e 2022, além do título na Copa América em 2019 e o vice em 2020, sua trajetória é marcada por êxitos.
No entanto, poucos conhecem os desafios que Adenor enfrentou antes de alcançar o sucesso. Um dos momentos mais difíceis foi sua passagem pelo Atlético-MG em 2005, dirigindo a equipe por 21 jogos e conquistando apenas 4 vitórias. Naquela temporada, o Galo sofreu seu primeiro rebaixamento à segunda divisão do Campeonato Brasileiro.
Durante uma visita a Belo Horizonte para um confronto entre o Brasil e o Paraguai nas eliminatórias da Copa do Mundo, Tite relembrou sua passagem pelo Atlético e expressou um sentimento de gratidão com o clube e sua torcida, admitindo que na época em passou por BH, não estava maduro o suficiente para assumir um clube da grandeza do Galo.
“Tenho um sentimento muito grande (de estar em BH e no Mineirão), fiz grandes amigos na passagem pelo Atlético. Tenho pessoas com admiração especial. Fica um duplo sentimento de não ter feito meu melhor trabalho e insucesso no Atlético. Isso fica no sentimental, com senso de dívida, se pudesse colocar assim.
Não de caráter ou conduta, mas de senso de resultado. Eu estava insuficientemente maduro, insuficientemente estudado, habilitado para dirigir o Atlético naquele momento. Nesse contexto todo. Eu era pouco para a grandeza do Atlético e não estava formado. Continuo me formando. Desafio diário nosso, até porque se eu soubesse dos erros, eu não cometeria.”, disse Tite em 2022.
Tite quase retornou ao Atlético-MG
A relação entre o técnico e o Atlético teve outros capítulos, como em 2014, quando iniciou negociações para assumir o alvinegro, mas não chegou a um acordo com a diretoria. No entanto, o compromisso de Tite com o Galo permaneceu evidente, como demonstrado por um pedido de redenção de um torcedor durante a Copa da Rússia em 2018.