A história do Cruzeiro está intimamente ligada à comunidade ítalo-brasileira em Belo Horizonte, e muitos dos ilustres protagonistas da sua trajetória têm raízes na Itália. Um sobrenome famoso que perdurou através de gerações de jogadores celestes é o Fantoni.
Os irmãos João Fantoni, apelidado de Ninão, e Otávio Fantoni, conhecido como Nininho, juntamente com Leonídio Fantoni, apelidado de Niginho, Orlando Fantoni e Benito Fantoni, brilharam com a camisa do clube nas primeiras décadas do século 20.
No entanto, é interessante notar que alguns deles, como Benito, também tiveram passagens pelo Atlético, o grande rival do Cruzeiro. Esse fato fez com que parte da árvore genealógica da família se dividisse entre as duas equipes de Belo Horizonte.
Um exemplo notável é a jornalista Yara Fantoni, neta de Benito, que se apaixonou pelo futebol devido à influência do avô. Sua avó, que conheceu Benito quando ele ainda jogava pelo Atlético, é uma das poucas atleticanas na família, como revelado por Benito, o xará e único filho homem de Fantoni, em uma entrevista ao Hoje Em Dia em 2020.
“Eu costumo brincar com ele. Em nossa casa, somos os únicos torcedores do Cruzeiro. Minhas três irmãs e os sobrinhos são atleticanos, porque minha mãe o conheceu quando ele estava no Atlético. Ele se transferiu para o Galo por razões profissionais e aceitou o desafio. Naquela época, meu avô (Ninão) não ficou muito contente com a decisão, mas acabou aceitando mais tarde”, disse Benito.
Através das redes sociais, Yara não esconde seu amor pelo Atlético e sua profunda admiração pelo avô. Benito também é também concunhado de Procóprio Cardoso, que teve passagem pelo Atlético como jogador e treinador.
Benito Fantoni pelo Atlético-MG
- 185 jogos
- 1 gol
- Campeão Mineiro em 1956 e 1958