O Atlético-MG é um dos poucos clubes do mundo que é mais conhecido por seu mascote do que por seu nome. Prova disso é que basta digitar Galo no Google e você se deparará com uma série de resultados de pesquisa relacionados ao clube.
Dentro da torcida atleticana e até mesmo em parte da imprensa, o Atlético é conhecido apenas como Galo. A origem desse apelido vem da segunda metade dos anos 40, quando a pedido do jornal Folha de Minas, o chargista Mangabeira desenhou mascotes para todos os grandes clubes do Brasil.
À época, ele explicou que a escolha do galo para representar o alvinegro se deu por conta das características do clube, do time e de sua torcida, que sempre brigou até o fim em todas as partidas, sem nunca se entregar, tal qual um galo de briga.
Quem também ajudou a popularizar o mascote como um dos símbolos do clube foi o ex-jogador e ídolo do Atlético, Zé do Monte, que durante os anos 1950 sempre entrava em campo com um Galo. e após o pentacampeonato mineiro de 1951/52/53/54/55, o grito de GALO passou a ecoar em todos os estádios que o Atlético jogava.
Além disso, o Atlético foi um dos primeiros clubes do Brasil a ter um mascote em campo. Em 1976 o alvinegro tinha um funcionário fantasiado que acompanhava a entrada das crianças em campo.
Foi apenas em 2005, quase trinta anos depois que o Galo voltou a ter um mascote, que graças ao jornalista Eduardo Schechtel, acabou apelidado de Galo Doido. De lá para cá a fantasia já passou por diversas alterações e até hoje o personagem é um queridinho da torcida.