Após ser rebaixado para a segunda divisão em 2005, o Atlético Mineiro ressurgiu das cinzas em 2006 para conquistar o título do Brasileirão Série B. O clube, que já havia vivido momentos de glória nos anos 90 e início dos anos 2000, enfrentou uma fase sombria, marcada por más gestões e elencos ruins que culminaram no descenso na primeira metade dos anos 2000.
A Massa Atleticana, como sempre, demonstrou sua devoção inabalável e empurrou o time desde a queda até o acesso. Após o empate doloroso contra o Vasco que decretou o rebaixamento, os torcedores, com lágrimas nos olhos, cantaram o hino do clube com vigor, reafirmando seu comprometimento com o time.
No início da Série B 2006, o Atlético enfrentou dificuldades, sofrendo duas derrotas consecutivas e ocupando uma modesta 14ª posição na tabela. No entanto, sob a liderança de Levir Culpi, a equipe se recuperou e iniciou uma notável ascensão.
A torcida atleticana também deu um espetáculo à parte, com uma média de 32 mil pagantes por jogo, a maior do Brasil naquele ano. A entrega da taça e a celebração do acesso foram marcadas por uma emocionante apresentação da cantora Beth Carvalho, que encantou a Massa com o clássico samba “Vou Festejar” , tantas vezes entoado pelos alvinegros no Mineirão após momentos de glória.
O elenco atleticano contava com jogadores como Diego Alves, Lima, Bilu, Tchô e Marinho, com destaque para este último, o artilheiro da equipe com 17 gols na temporada, incluindo o gol decisivo no título contra o Ceará.