Atlético-MG campeão da Copa Libertadores de 2013: campanha completa, gols, lances marcantes e curiosidades
O Atlético Mineiro, um dos clubes mais tradicionais do Brasil, tem sua história marcada pela conquista da Copa Libertadores de 2013. Sob a liderança de Ronaldinho Gaúcho e com Cuca como treinador, o time alvinegro conquistou o título de maior prestígio na América do Sul.
A jornada rumo ao título começou com a vaga na fase de grupos, garantida graças ao vice-campeonato brasileiro de 2012. Para reforçar o elenco, Diego Tardelli, ídolo da torcida, retornou ao clube em 2013. O Atlético surpreendeu a todos ao liderar seu grupo, que incluía São Paulo, The Strongest (BOL) e Arsenal de Sarandí (ARG), acumulando 15 pontos e a melhor campanha da primeira fase da competição.
Por terminar em primeiro lugar, o Galo ganhou o direito de disputar todas as partidas eliminatórias em casa. Nas oitavas de final, enfrentou o São Paulo, que havia avançado às custas dos mineiros na fase de grupos. Apesar da pressão da mídia, o alvinegro venceu com autoridade, superando o Tricolor por 2×1 e 4×1.
As quartas de final foram repletas de drama. Após um empate em 2×2 com o Tijuana no México, o Atlético voltou a Belo Horizonte precisando de apenas uma vitória ou de um empate em 1×1 para se classificar às semifinais.
Empolgada pelo bom desempenho do time jogando no Horto, onde ainda não havia perdido nenhuma partida, a torcida atleticana usou máscaras do “pânico” nas arquibancadas com o intuito de assustar os adversários.
Apesar disso, o tiro quase acabou saindo pela culatra, quando o Galo saiu atrás do placar ainda no primeiro tempo com um gol de Riascos. Réver empatou e ia garantido a classificação alvinegra, mas o momento crítico veio quando o árbitro Patricio Polic assinalou um pênalti para o Tijuana aos 47 minutos do segundo tempo. No entanto, o goleiro Victor fez uma defesa com o pé esquerdo, assegurando a classificação inédita para as semifinais.
As semifinais apresentaram outro desafio difícil contra o Newells Old Boys, da Argentina. Após uma derrota por 2×0 no jogo de ida, o Atlético voltou para o Estádio Independência precisando igualar o placar. Com grande apoio da torcida,o time fez 1×0 com Bernard logo nos primeiros minutos de jogo e precisava de apenas um gol para levar a partida para os pênaltis, mas estava com muitas dificuldades em furar a defesa dos argentinos.
Foi então que já nos minutos finais um apagão tomou conta do Estádio Independência e após uma longa paralisação, o técnico Cuca conseguiu conversar com seus atletas para ajeitar o time. Poucos minutos depois de a bola voltar a rolar, Guilherme fez 2×0 e levou a decisão para as penalidades. Na marca da cal o goleiro Victor voltou a ser herói e pegou o pênalti de Maxi Rodríguez para classificar o Galo.
Na grande final, o Atlético enfrentou o Olímpia, do Paraguai, que buscava seu quarto título. Após uma atuação ruim no jogo de ida, perdendo por 2×0, o alvinegro precisava reverter a situação em Belo Horizonte.
Após um primeiro tempo truncado onde não conseguiu marcar gols, o Galo voltou para a segunda etapa precisando balançar as redes para conseguir forçar uma prorrogação. Jô aos 3 minutos abriu o placar e Leonardo Silva, já aos 42 fez gol que manteve o Atlético vivo na decisão. No tempo extra, um empate em 0x0 levou a partida para os pênaltis onde novamente o goleiro Victor foi herói ajudando alvinegro a vencer por 4×3 para ficar com o trófeu.