O Athletico anunciou, em coletiva de imprensa em junho de 2023 a concretização da venda dos naming rights da Arena da Baixada. O Estádio Joaquim Américo Guimarães será oficialmente denominado Ligga Arena, em referência à empresa Ligga Telecom, que investirá R$200 milhões ao longo de 15 anos para a nomenclatura.
A realização desse feito foi anunciada pelo presidente do conselho deliberativo do Athletico e presidente em exercício, Aguinaldo Coelho de Farias, que destacou a concretização de um sonho. Ele afirmou que a escolha da empresa parceira considerou a afinidade com o projeto, mencionando que “tinha que soprar na mesma direção dos quatro ventos”. Farias enfatizou: “a partir de hoje, estamos diante da Ligga Arena”.
O modelo de parceria entre Athletico e Ligga é agora o terceiro mais lucrativo do país, ficando atrás apenas dos acordos de R$300 milhões em 20 anos fechados por Palmeiras e Corinthians, que venderam os direitos de nomeação de seus estádios para as empresas Alianz e NeoQuimica.
Dono do fundo de investimentos
Nelson Tanure, proprietário do fundo de investimentos Bordeaux, confirmou o nome em abril do ano passado durante o evento Smart City Expo, quando foi anunciado o resultado da votação popular que definiu que a nova marca da empresa seria Ligga. Anteriormente, a Copel Telecom foi arrematada por mais de R$2 bilhões em leilão.
Este é o segundo episódio de venda dos naming rights na história do Athletico, sendo que entre 2005 e 2008, o estádio era chamado Kyocera Arena, em alusão à empresa japonesa Kyocera Mita, que investiu R$3 milhões para ter sua marca no nome e fachada do estádio recém-transformado em Arena naquela época.
O Furacão foi pioneiro no país ao adotar a venda dos direitos de nomeação de seu estádio, uma prática que se tornou mais comum no futebol brasileiro desde então. O exemplo mais recente é a NeoQuímica Arena, do Corinthians, que adotou esse nome em 2020.
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