No último mês, o UOL Esporte trouxe à tona uma notícia que envolvia um jogador do atual elenco do Athletico. No caso, Willian Bigode. De acordo com a reportagem, a Justiça de São Paulo determinou a penhora de 30% dos ganhos salariais de Bigode devido a uma dívida de R$ 7 milhões com seu ex-companheiro no Palmeiras, Mayke.
A decisão foi divulgada n pelo juiz Christopher Roisin, da 14ª Vara Cível da capital paulista, mas ainda pode ser objeto de recurso. Os advogados de Mayke haviam solicitado o bloqueio de 30% dos rendimentos de Willian Bigode, que estava emprestado pelo Fluminense ao Athletico. A defesa do jogador se opôs, argumentando que a Xland, acusada de envolvimento em uma suposta fraude de pirâmide financeira e indicada pela empresa de Willian, havia oferecido pedras preciosas como garantia.
Entretanto, o juiz ressaltou que, em decisão anterior, já havia apontado que a Xland supostamente cometeu um crime e que, de forma duvidosa, as pedras preciosas, adquiridas por R$ 6 mil, teriam um valor exorbitante de R$ 2,5 bilhões em um curto período.
O magistrado, em sua sentença, também observou que, considerando os padrões salariais praticados no futebol de elite, é improvável que a subsistência de Willian seja prejudicada pela penhora de 30% de sua renda líquida. Atualmente, Bigode recebe cerca de R$ 520 mil mensalmente, divididos entre o Fluminense e o Athletico.
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