O zagueiro Dedé deixou o Athletico em 2022 com apenas uma partida disputada e sem deixar saudade na torcida. Porém, o que chamou atenção na saída do jogador foi sua relação com o então técnico, Luiz Felipe Scolari.
Contratado em março, ele deu adeus ao Furacão após enfrentar uma série de lesões que afetaram seus últimos anos de carreira. Sua passagem pelo time se limitou a apenas uma partida, que ocorreu no dia 10 de maio contra o Tocantinópolis, pela Copa do Brasil.
Em uma entrevista ao Globoesporte.com, Dedé compartilhou os bastidores de sua saída do Athletico e abordou o assunto publicamente pela primeira vez. O motivo que levou à sua saída foi um episódio que ocorreu após o jogo contra o Atlético-MG, no dia 8 de agosto, no Mineirão, onde o Athletico saiu vitorioso.
Na ocasião, o técnico Luiz Felipe Scolari optou por escalar uma zaga reserva, deixando Dedé de fora da partida. A frustração do zagueiro por não ter sido escalado não passou despercebida por Felipão, que notou o sentimento no vestiário. Dedé assegurou que não guarda ressentimentos em relação ao clube paranaense, mas admitiu que ficou desapontado com o ocorrido.
“Eu fiquei tranquilo, é normal um atleta ficar chateado, até favorável para o clube o jogador não se sentir satisfeito por não ter oportunidade. Estava no meu melhor momento, e o jogo contra o Galo no Mineirão seria muito marcante por tudo que vivi no Cruzeiro. Aquilo me deixou chateado, mas entendo a parte da diretoria, do Felipão, de não ficarem satisfeitos, até porque o time ganhou. Nunca desrespeitei o posicionamento de ninguém, mas não deixo de me impor. Não teve nenhum atrito, briga.”.
“Não tenho mágoa de ninguém, sou um cara bem tranquilo. São coisas do futebol. Única coisa que me chateou mesmo foi não ter oportunidade. Já estava naquele ambiente, parecia que estava há muito tempo lá, torcedor cobrava, perguntava. O presidente (Mario Celso Petraglia) até brincou uma vez sobre quando me veria jogando. Torcida ficava ali bem próxima no jogo”, disse Dedé.
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