Os bons números do Athletico inflaram a bilheteria do Campeonato Paranaense 2024, trazendo lucro para sete dos 12 clubes participantes. No entanto, a receita total dos times como mandantes não alcançou o montante destinado à Federação Paranaense de Futebol (FPF) nesta edição.
O Furacão, Andraus, Londrina, Cianorte, PSTC, Operário e São Joseense arrecadaram um total de R$ 1,149 milhão com seus jogos em casa durante o Estadual. Enquanto isso, a FPF, que recebeu 10% da renda de cada uma das 80 partidas, obteve R$ 1.348 milhão. A entidade não distribuiu prêmios pelo campeonato, mas cobriu os custos de arbitragem e VAR.
O Athletico se destacou com um saldo de R$ 787.507,05, o maior da lista, mesmo com três jogos punidos com público restrito. Apesar de um prejuízo de R$ 20.655,29 até as eliminatórias, o clube reverteu a situação com as bilheterias contra Londrina, Operário e na final contra o Maringá, que registrou um dos maiores públicos da história da Ligga Arena.
Prejuízo para vários times
Por outro lado, o Paranaense resultou em prejuízo para cinco equipes, totalizando um saldo negativo de R$ 1,657 milhão, superando o lucro das outras sete equipes.
O Coritiba, por exemplo, teve um déficit de R$ 549.241,04, o maior da competição. A única partida com saldo positivo foi o clássico contra o Athletico, na 10ª rodada da fase de grupos, quando o clube do Alto da Glória arrecadou R$ 187.589,14 em bilheteria.
O finalista Maringá também teve um prejuízo de R$ 483.054,51. O único jogo com saldo positivo foi novamente contra o Athletico, na primeira partida da final estadual. Galo Maringá, Azuriz e Cascavel também registraram perdas ao disputar o Estadual.
Conforme determinação da Federação, cada clube é responsável por pagar um montante de R$ 20 por sócio-torcedor presente nos jogos, conforme estipulado e registrado na ata do arbitral do Campeonato Estadual. Por conseguinte, os boletins financeiros apresentam a renda líquida, sendo posteriormente deduzido o valor cobrado dos sócios.
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