Atualmente aposentado e ídolo do futebol alemão, o jogador Lothar Matthäus teve uma carreira consagrada como atleta, tendo marcado seu nome em todos os clubes em que passou. Porém, isso também não foi diferente quando começou a ser técnico. Tendo sido comandante de equipes de menor porte do leste europeu e de algumas seleções, o alemão chegou a parar no Athletico em 2006.
Após ter deixado o comando da seleção da Hungria em 2005, no inicio de 2006 ele havia sido anunciado para comandar o time do Furacão. Durante o pouco tempo que ficou no Brasil, marcado por oito jogos, seis vitórias e dois empates, ele tentou fazer alguns hábitos europeus que no Brasil são considerados estranhos. Como o de sair para tomar uma “crevejinha” com os jogadores.
Técnico do Athletico em 2006, Lothar Matthäus trouxe hábitos diferentes para o Brasil
O auxiliar técnico Vinícius Eutrópio, que esteve no Furacão durante a passagem de Matthäus no clube, contou em entrevista para o jornalista Francisco De Laurentiis, como foi esse breve tempo com o alemão. Além da dificuldade para compreender a forma como os bastidores do futebol brasileiro funcionam, ele também contou uma história curiosa envolvendo o controle do almoço e seu desejo por sair para tomar uma cerveja.
“Ele falou (após os jogadores terem ido embora do jantar): ‘Puxa, estou chateado. Ia convidar os jogadores para irem ao bar comigo tomar uma cerveja para a gente festejar essa goleada!’ (risos). A gente morreu de rir, falei pra ele que no Brasil não tinha como fazer isso, a torcida ia pegar no pé. Era um cara de cultura totalmente diferente, e os jogadores adoravam. Eu fiz boa amizade com ele”, relembra Vinícius Eutrópio.
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