São Paulo vem a público e admite que jogadores irão embora

A administração do São Paulo está se preparando para uma temporada de “cinto apertado” no ano que vem, com um limite de R$ 350 milhões destinado a salários, direitos de imagem, encargos e contratações de novos atletas. Embora prometa um time competitivo, os dirigentes admitem que a chegada de reforços de alto investimento dependerá da saída de alguns jogadores.

Devido a isso, espera-se que em dezembro e janeiro cheguem algumas propostas que possam gerar recursos para o clube. No ano passado, a equipe manteve jogadores para competir na Copa do Brasil e só negociou o zagueiro Lucas Beraldo com o PSG após a conquista do título do torneio nacional.

Em uma conversa com o ‘ge’ no início do mês, Julio Casares, presidente do São Paulo, mencionou a venda de Diego Costa como um exemplo de que o clube pode realizar boas negociações. O zagueiro foi transferido para o Krasnodar, da Rússia, por 7,5 milhões de euros (aproximadamente R$ 44 milhões).

“A venda de jogadores é sempre uma questão de mercado. Com Diego Costa tivemos uma boa negociação e depois buscamos outros nomes, o Ruan, o Sabino, temos o Igão da base treinando. É uma movimentação que faz parte. No nosso plano financeiro, ainda teremos um déficit neste ano, e depois temos de ter resultado superavitário em 2025. Então devemos pensar nisso a partir de janeiro”, disse Julio Casares.

São Paulo tem outra definição a fazer

Além da venda de jogadores, o São Paulo precisa definir o futuro do técnico Luis Zubeldía. O mandatário afirmou que o argentino continuará no clube até o final da atual temporada, mas deixou em aberto a situação para o ano que vem.

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