O São Paulo chegou a um acordo com a procuradoria do Tribunal de Justiça Desportiva (TJD) de São Paulo para evitar que atletas, dirigentes e um auxiliar-técnico sejam julgados pelos incidentes ocorridos após o jogo contra o Palmeiras, na semana passada, pelo Campeonato Paulista.
Segundo o acordo, serão pagas multas no valor total de R$ 205 mil. O clube informou que as multas aplicadas aos dirigentes serão arcadas por eles próprios, enquanto o São Paulo arcará com as multas dos atletas e do auxiliar. O acordo também abrange o caso envolvendo o diretor de futebol, Carlos Belmonte, que proferiu insultos contra o técnico Abel Ferreira e poderia enfrentar uma suspensão de até 270 dias.
Belmonte e o São Paulo concordaram em gravar um vídeo no qual o dirigente se retrata, cujo vazamento ocorreu na tarde desta terça-feira, horas antes da homologação do acordo pelo TJD. Conforme o acordo, Belmonte pagará uma multa de R$ 50 mil e ficará proibido de frequentar os jogos do São Paulo até o final do Campeonato Paulista.
Além de Belmonte, o presidente Julio Casares e o adjunto Fernando Bracalle Ambrogi também foram denunciados e multados em R$ 30 mil cada. Entre os atletas denunciados estavam Calleri, Wellington Rato e Rafinha, todos sujeitos a uma possível suspensão de até seis jogos, além do auxiliar Estéphano Kiremitdjian Neto, multado em R$ 10 mil. Os atletas foram multados em R$ 25 mil cada.
Relembre a confusão
A confusão ocorreu no túnel que dá acesso aos vestiários dos times. Após o final da partida, a comissão do Tricolor entendeu que o clube teria sido prejudicado por uma não marcação de pênalti, assim a temperatura subiu e começou uma confusão generalizada.
O São Paulo também recebeu uma multa de R$ 10 mil. Com o acordo, todos serão multados, mas não enfrentarão julgamento, o que elimina a possibilidade de suspensões durante esta fase final do torneio.
O São Paulo está classificado para as quartas de final do Paulista e enfrentará o Novorizontino em casa, neste domingo, em partida única.
