Saiba se vale a pena: quanto ganha um árbitro para apitar na Série A?

O Campeonato Brasileiro de Futebol para as séries A e B este ano de 2023 possui uma novidade que se tornou grande assunto entre os envolvidos no mundo do esporte: aumento nos valores pagos aos árbitros de campo, assistentes e aos que atuam no recurso do vídeo assistente, conhecido como VAR. Esse reajuste é proveniente da tabela de novos valores anunciada pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

É um reajuste relevante, pois se ajusta de acordo com a categoria (Fifa ou CBF) em que os árbitros se encontram. É importante destacar que essa é uma das maiores transformações que ocorreram em termos de remuneração dos profissionais do apito nos últimos anos.

Quanto ganha um árbitro?

Para se ter uma idea, o árbitro de campo da Série A atualmente ganha R$ 6,5 mil por partida se o árbitro possuir a insígnia da FIFA, enquanto que o mesmo árbitro ganha R$ 4,7 mil se for da CBF. O assistente, por sua vez, recebe R$ 3,9 mil (Fifa) ou R$ 2,82 mil (CBF). Já o VAR, popularmente conhecido como juiz de vídeo, recebe R$ 2,8 mil, independente de pertencer à Fifa ou CBF.

A situação na Série B também mudou. O árbitro agora recebe por partida R$ 5 mil (Fifa) ou R$ 3,4 mil (CBF), enquanto o assistente adquire R$ 3 mil (Fifa) ou R$ 2,04 mil (CBF). O VAR segue a mesma linha da Série A, recebendo R$ 2 mil seja da categoria CBF ou Fifa.

Vale ressaltar que a escolha dos árbitros de campo, assistentes e árbitros de vídeo é realizada pela Comissão Nacional de Arbitragem da CBF. A comissão nesta temporada está sob liderança de Wilson Seneme, ex-árbitro de campo. Quanto aos árbitros de vídeo, eles recebem um valor predefinido, enquanto os assistentes adquirem um percentual de 60% do que é pago aos juízes responsáveis pelo campo.

Quantos árbitros brasileiros integram a Fifa?

No quadro da Fifa, por exemplo, podemos ver que 17 árbitros de campo brasileiros marcam presença. Entre esses, temos nomes notáveis como Anderson Daronco (RS), Deborah Cecília Cruz Correia (PE), Edina Alves Batista (SP) e Raphael Claus (SP). Essas estatísticas apostam em um futebol brasileiro cada vez mais profissional e com mais recursos de qualidade.

Como essa mudança afetará a temporada de 2023 é ainda uma incógnita, mas, sem dúvida, é um passo positivo e necessário no caminho para a valorização do futebol brasileiro e de seus profissionais. Portanto, para os amantes do futebol, um olho na bola e outro nessas mudanças tão relevantes e decisivas em nossos gramados.

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