Rodrigo Caetano, ex-diretor de futebol do Atlético, regressou a Belo Horizonte, mas a visita foi curta. Na passada quarta-feira, concedeu uma entrevista coletiva de despedida à torcida, sinalizando o fim da sua atuação no clube mineiro – um final que pode ser apenas temporário.
Caetano, que recentemente se mudou com a família para o Rio de Janeiro, assumiu na sexta-feira (16/2) a posição de coordenador geral de seleções na Confederação Brasileira de Futebol (CBF). O cargo marca o auge de sua carreira.
O que o futuro reserva para Rodrigo Caetano?
“Estou na fase jovem da minha profissão, mas em relação à vida, não sei”, disse Caetano, que, com 53 anos, já dedicou mais de duas décadas aos bastidores do futebol. O ex-diretor pensa em cumprir todo o ciclo da Copa do Mundo de 2026 para então decidir se retorna à atuação em clubes ou não.
No entanto, uma coisa ficou evidente: se voltar a trabalhar em um clube, a prioridade será certamente o Atlético. “Aqui é o local onde tive minha maior identificação. Por toda a relação que construí, a prioridade sempre será o Galo”, afirmou.
Os laços emocionais de Rodrigo Caetano com o Atlético
Apesar de ter trabalhado em clubes renomados do futebol brasileiro – como Grêmio, Internacional, Flamengo, Vasco e Fluminense – o dirigente ressaltou que nutre um carinho especial pelo Atlético.
“Os laços emocionais que tenho com este clube tornam esta despedida ainda mais difícil. Meus filhos foram um pouco relutantes nessa mudança para o Rio. Mas o momento mais feliz para a minha família era assistir aos jogos do Galo”, compartilhou, emocionado. Falando com a equipe da O Tempo Sports, Caetano revelou o que mais vai sentir falta em Minas Gerais.
“Vou certamente sentir falta da culinária. Não tive a oportunidade de visitar botecos, mas fui a vários restaurantes e também fiz passeios pelo interior do estado. Infelizmente, não consegui visitar Capitólio, mas fui a Tiradentes três vezes. Descobrir o interior de Minas foi uma experiência incrível”, finalizou Caetano.