O ano de 2005 tinha tudo para ser um dos mais especiais na história do Athletico. com histórica campanha, o Furacão alcançou a sua primeira final de Libertadores e enfrentaria o São Paulo.
Naquele momento, o Furacão tinha um grande trunfo, a Arena da Baixada. O São Paulo nunca havia vencido na arena rubro-negra.
O que dizia o regulamento?
Mas, o regulamento previa que a final teria que ser jogada em estádios com capacidade mínima de 40 mil lugares e o São Paulo e a CONMEBOL fizeram questão que essa regra fosse seguida.
O Athletico chegou a articular uma reforma para alcançar a capacidade necessária, mas não foi aceito pela Conmebol
“A partida não será na Arena [que tem capacidade para 24mil]. O estádio do Atlético-PR não tem condições de receber 40mil pessoas e não adianta fazer mais nada porque a posição da Confederação é definitiva”, declarou o diretor de comunicações da Conmebol, Nestor Benítez, em entrevista ao Pelé.Net.
“A Conmebol não tem motivos para não aceitar. Ela perguntará para a CBF, que perguntará para a Federação Paranaense se o estádio tem condições. Como todos dirão que sim não tem mudança”, garantiu Fleury, que atacou a diretoria do São Paulo.
“O São Paulo disse que não queria jogar aqui na Arena porque o estádio não comportava 40mil pessoas. Então começamos a obra para provarmos que temos condições. Sei que vai ter choro e ranger de dentes, principalmente das pessoas que estão com medo de jogar na Arena”.
Por fim, apesar da confiança, o jogo foi realizado no Beira-Rio e terminou em 1 a 1. Na volta, o Tricolor venceu por 4 a 0, só que a história poderia ter sido diferente já que Fabrício perdeu um pênalti quando o jogo estava 1 a 0 para o São Paulo.
Em 2022 o Athletico teve a chance novamente, mas acabou perdendo por 1 a 0 para o Flamengo.
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