Tradicional no cenário do futebol brasileiro, o Guarani FC surpreendeu seus torcedores recentemente ao anunciar uma nova linha de roupas, totalmente feita para os fãs de K-Pop. Essa tendência, até então limitada à indústria da música, ganhou destaque no esporte por meio de uma iniciativa do Departamento de Marketing do clube.
Segundo o vice-presidente Adriano Hintze, a decisão de lançar uma linha de roupas inspirada em K-Pop, a cultura pop sul-coreana, veio após a repercussão da utilização do uniforme do Guarani por artistas desse segmento musical.
“Após toda essa repercussão, nosso departamento de marketing começou a desenvolver uma linha exclusiva de roupas para os fãs, intitulada K-Pop. Essa nova coleção visa desenvolver mantos no estilo retrô, inspirados nas peças utilizadas pelas artistas “, . explica Hintze.
Repercussão Internacional
O modelo de 1996 do uniforme do Guarani ganhou notoriedade quando apareceu nas redes sociais vestido por artistas de K-Pop. A história remonta a uma excursão do time a dois amistosos no Japão, em que o ex-atacante Adriano Raio estava presente. Raio relembra que, naquela época de troca de patrocinador, a equipe distribuiu camisas antigas como presentes, principalmente para fãs japoneses.
“Era comum trocar as camisas dos jogos com nossos adversários, mas também distribuímos as mais antigas como presentes para quem tirava foto com nosso time”, explica. Essas camisas acabaram sendo replicadas e comercializadas em lojas digitais, atraindo atenção internacional e impulsionando o clube brasileiro a entrar neste novo nicho de mercado.
Um novo olhar para a cultura Orienta
De acordo com Hintze, a nova linha de roupas do Guarani terá fortes referências da cultura oriental. A motivação da ação é reforçar o relacionamento do clube com seus torcedores, bem como expandir sua presença no mercado fora do Brasil.
“O objetivo visa oferecer aos nossos torcedores peças únicas que expressem a identidade do clube, aproveitando a atual tendência. Além disso, estamos trabalhando para disponibilizar essa linha não apenas no Brasil, mas também ao redor do mundo.” finaliza Hintze.